"Baby, I love you, come, come Come into my arms Let me know the wonder of all of you And, baby, I want you, now, now Now and hold on fast Could this be the magic at last?"
Chiara Mastroianni está incrível interpretando Maria. Ela é uma prova de beleza, carisma e charme. O filme é muito simbólico e ainda nos deixa interpretações livres através dos olhares dos personagens, principalmente aquele olhar final da personagem de Maria. Ainda estou pensando no filme e gosto quando um filme me deixa assim. Porém acho que algum excesso de teatralidade me fez perder um pouco do entusiasmo a meio do filme, mas acabei ganhando de novo. Eu simplesmente amei a fotografia da cena final.
Muito orgulho deste filme ser português!! Por onde começo?! - Pela realização sublime?! - Pelas performances espectaculares de entrega total dos actores?! - Pelos diálogos muitíssimo realistas e maravilhosamente cruzados, tal e qual como se estivéssemos a ouvi-los na casa dos personagens e não soubéssemos qual das conversas escutar?! - Pelos barulhos de fundo muitíssimo bem colocados, tal como acontece em tantas casas vizinhas disfuncionais, não só de bairros sociais mas mais provavelmente deles?! - Pela história envolvente/realista/chocante de todos os personagens envolvidos na trama, indo desde as relações enquanto família às questões económicas e sociais dessa mesma família, enquanto família que vive num bairro social e que tem todo um conjunto de pessoas com objectivos de vida bem diferentes?! - Pela cinematografia que foca na íntegra o contexto suburbano, filmada no Bairro Padre Cruz na freguesia de Carnide, em Lisboa, e noutras freguesias que o rodeiam, também elas de contexto social muito parecido, como a Pontinha e a Amadora (Fiquei particularmente fascinada com o plano de filmagem em que o personagem do Joca é filmado de costas a passar pelas ruas apertadas e labirínticas mesmo no "coração" do bairro) ?!
Bem, acabei por me alongar e mesmo assim sinto que não escrevi imensa coisa importante referente ao filme. Mas se calhar é isso... O filme é tão, mas tão completo que tem de ser realmente visto, sentido e absorvido, e, por muito longa que possa ser uma review acerca do mesmo, nunca lhe faria justiça. Peço desculpa se algumas frases estiverem demasiado longas e confusas mas estou perante a situação em que o meu pensamento ficou muito mais acelerado que a minha capacidade de expressão. Por mais filmes assim, filmes que deixam o pensamento em adrenalina <3!
Eu gostei do filme independentemente de ser um marco na novelle vague ou de ser realizado pelo Godard ou de ter o argumento de Truffaut. Acho um filme que foge dos estereótipos dos personagens da época, com cortes de filmagem que acabaram por deixar o filme com um estilo muito próprio e achei-o divertido e profundo ao mesmo tempo. De certeza que foi muito mais inovador nos anos 60 que muitos filmes o são nos dias de hoje. Aceito que uma pessoa possa não achar o filme notável nos tempos de hoje mas creio que é inegável o marco que foi no seu tempo. Os diálogos dos filmes de Godard são sempre qualquer coisa de deliciosamente existencialista. Fico com vontade de anotar uns quantos.
Fotografia linda, realização sublime, introdução muitíssimo original com narração dos créditos ao invés de aparecerem escritos, diálogos muito bem construídos e de uma complexidade imensa, metalinguagem muito interessante. Afinal estamos perante um dos grandes mestres da novelle vague. O relacionamento entre Paul e Camille é tão tóxico e desrespeitoso que dá vontade de xingá-los a maior parte do tempo. Incrível como uma mulher linda como a BB acabou ficando sem brilho à medida que o filme ia passando devido à personalidade da sua personagem, completamente inconstante e incoerente. Isto porque estou sendo simpática pois minha vontade era dizer mesmo bipolar...Ela uma bipolar e o marido um frouxo/cobarde. Creio que se estes actores me passaram esta raiva toda é porque cumpriram muito bem suas performances e é isso que interessa. É um filme para nos deixar desconfortáveis e irritados, não um filme para nos fazer sentir bem.
Vi este filme na madrugada passada e resolvi ir descansar e reflectir sobre antes de escrever o quer que seja. Não vou dar uma de hipócrita e dizer que me deu um imenso prazer assistir só por ser do Bergman. Dos filmes que vi até agora deste director tive apenas imenso prazer a assistir "Persona". Vi também o "Jungfrukällan" que é assistível mas não acho que seja um filme realmente memorável e vi também o "Sommaren med Monika" que me deixou com a mesma sensação deste longa que estou agora a comentar. A sensação que estes dois filmes me deixaram enquanto assistia era de admiração pelas performances e pelos diálogos mas ao mesmo tempo um grande cansaço e por vezes aborrecimento, Penso que isso se prende com o ritmo dos filmes mas acima de tudo com a carga de densidade que os filmes apresentam obrigando-me a ter de reflectir a toda a hora sobre o que os personagens disseram para não perder o foco e o tipo de ritmo dos filmes deu-me um certo cansaço ao ter de fazer esse exercício constante. O grande mérito dos dois filmes em questão é que são filmes que ficam connosco muito tempo depois de assistirmos e são difíceis de ser esquecidos pois os temas que abordam e a forma como os abordam são realmente inovadores para os anos em que foram filmados e até continuam a ser um tanto difíceis de abordar em pleno século XXI. Talvez seja essa a magia do cinema de Bergman...Talvez...Terei de assistir a mais obras do director para concluir isso.
É um drama sólido feito de um jeito meio que inusitado e isso agradou-me. Não é um filme que marque pelo roteiro mas sim pela presença de cenas bem marcantes, especialmente aquelas passadas no hospital pelo personagem vivido por Robert Downey Jr.. São tão impressionantes que cheguei a chorar com pena dele. Creio que nunca vi o Robert Downey JR. num papel tão denso achando mesmo que deve ter sido a sua melhor performance. Aliás a performance dele é tão mas tão boa que a história do affair que dá título ao filme acaba por passar para segundo plano sempre que ele entra em cena.
A história do velhote é bonita mas poderia ter sido melhor explorada. Não senti química entre os actores que interpretam a Giovanna e Lorenzo na história mais actual e isso atrapalhou-me um pouco a experiência com o filme. Creio que o filme deveria ter tido um título diferente mais relacionado com a bonita relação de amizade que se desenvolveu entre a Giovanna e o Davide pois a história com a janela da frente foi realmente sem sal, nada intensa. As imagens dos bolos são de fazer crescer água na boca. Também apreciei a trilha sonora e é sempre um prazer ver imagens da linda Roma. Só fiquei com a sensação de que o filme está incompleto.
Aquele momento em que me preparo para um jump scare final e mesmo assim apanho um susto que até estremeço e sinto o coração quase a sair pela boca. Como já disseram em outros comentários, o filme não tem nenhuma proposta inovadora. De início até me remeteu para o "Unfriended". Porém dentro do género, acho que tem pontos positivos: - A imagem, as quebras de rede com as vozes dos participantes a ecoar ou a ter cortes são muito realistas. - As performances estão muito boas. - Há efeitos especiais bem conseguidos. Deu-me muita raiva da Jemma...Fui a única a sentir isso?
Vi esta película na noite passada e tive de reflectir sobre antes de escrever meu comentário. Em primeiro lugar há que referir que quem não goste de filmes com o ritmo da realidade (mais lento) e com situações típicas e aparentemente nada de especial dessa mesma realidade, não deve optar por este filme. "Tu dors Nicole" é um filme que pode ser considerado uma ode ao tédio que muitos jovens adultos, ainda sem os objectivos de vida devidamente definidos, podem viver, especialmente quando têm tempo de sobra por viverem num lugar também ele tedioso e ainda mais quando não conseguem dormir com o calor. É um filme que parece sem acção mas que causa bastante tensão, não situada no ritmo do filme mas sim em algumas das atitudes dos personagens que poderíamos ver em qualquer pessoa do nosso dia-a-dia (as atitudes da "amiga" de Nicole enervaram-me particularmente pois é a típica garota que quebra o código da amizade falando das fraquezas da amiga na frente dela para os outros, tudo com o objectivo de destacar-se). A fotografia e trilha sonora são bonitas. A analogia final é muito pertinente.
É um filme com potencial e brilhantes performances. Entendo que o filme seja de livre interpretação por parte de quem assiste em algumas cenas mas creio que mesmo assim é um filme que deixa algumas dúvidas no ar que seriam importantes de ser esclarecidas.
É um filme bobo que pretende mesmo ser bobo através da sátira. Penso que a sátira poderia ter sido mais polida e não tão óbvia. Funciona como filme de entretenimento até porque é bem curto, não dando para nos cansarmos logo dele.
Como é que pude demorar tanto tempo a ver este filme por causa do canastrão do Ben Affleck?!
Cada minuto valeu a pena!
Rosamund Pike está simplesmente soberba! Qualquer adjectivo menos grandioso que soberba seria injusto para descrever sua performance neste filme!
Só não dou 5 estrelas por conta de uns diálogos iniciais demasiado rebuscados entre o Nick e a Go como dois irmãos gémeos. Além disso, nunca é demais sublinhar que ficaria melhor outro actor a interpretar o Nick.
Não tão bom como "Call me by your name" mas ainda assim cativante. Tilda Swinton está fantástica como habitual e Alba Rohrwacher é a actriz italiana mais carismática que conheço. Sou a única que acha o actor que faz de Edoardo a cara do Timothée Chalamet?! As cenas da comida são um deleite para os olhos. A cena final está muito bem feita e a colocação daquela música foi muito pertinente para o clima de tensão e intensidade que a cena pedia.
Eu não consigo ultrapassar a cena em que aquele monstro nojento começou a puxar violentamente o braço da bebé. Não consigo ver este tipo de cenas sem tremer e ter vontade de chorar desde que me tornei mãe. Nem consigo analisar o filme devidamente. A minha capacidade crítica simplesmente bloqueou.
O tipo de filme fofinho com clichês mas também com personagens fortes. Como já li em alguns comentários em outra rede social de filmes, remete um pouco para a série Meteor Garden, embora eu tenha ficado muito mais tocada por Meteor Garden...talvez porque tenha achado este filme um pouco com formato hollywoodiano. As minhas personagens preferidas são a amiga da protagonista e a Astrid. O irmão da amiga da Rachel é hilariante..Ri muito nas cenas que apareceu! Criei muito ranço pela mãe e pela avó do protagonista. A cena do casamento é linda. Caiu-me uma lágrima ao vê-la. Bom passatempo.
Selton Mello é maravilhoso. Mesmo sem aparecer marca uma presença fundamental com a sua voz linda, ao mesmo tempo calma e expressiva. As suas reflexões como liquidificador acerca da humanidade são deliciosas. Ana Lúcia Torre interpreta uma protagonista que não se consegue odiar de todo, mesmo sabendo à partida que ela terá feito algo bem macabro. Fui só eu que detestei o personagem do Fuinha? Achei-o bem irritante. Sei que o objectivo é passar um humor negro que roça o absurdo para este personagem mas acho que acabou ficando forçado. Roteiro fora do comum, entregando logo o sucedido, diálogos profundos e reflexivos, e fotografia maravilhosa, especialmente da cidade de São Paulo. Agora ainda fiquei com mais vontade de visitar essa cidade!
Fui ver pelo maravilhoso Luis Tosar que está simplesmente brilhante como sempre! O filme é um bom thriller, bastante perturbador em certas cenas ou então sou eu que ando mais sensível. O final deixou-me muito sem chão. Acho que a mensagem que se pode tirar deste filme é que não vale a pena vingarmo-nos seja porque motivo for pois não se resolve o passado, acaba-se por não se viver o presente e muitas vezes estraga-se um futuro que poderia ser feliz e em paz.
Que personagem principal detestável... Mais detestável só o nojento jardineiro! O thriller é bem perturbador mas houve ali duas falhas que não fizeram sentido para mim e que me prejudicaram consideravelmente a experiência. Que dó do Mario Casas aqui..e que esposa mais sem graça que lhe arranjaram neste filme ahahah.
Filme bem reflexivo. Nem estou a conseguir pegar no sono. Mais que uma crítica aos meios de comunicação social acho que é uma crítica de modo metafórico ao conformismo que muitas vezes aceitamos nas nossas vidas. Segundo filme que mais gostei com Jim Carrey seguido do "Man on the moon".
Cumpre o propósito que procurei: entretenimento. Tem uma ou outra cena comoventes mas no geral é mais para o lado de uma comédia inusitada. Gostei dos diálogos e achei que o filme acabou por tomar um rumo realista embora tenha ali havido umas arestas que poderiam ter sido melhor limadas..mas ainda assim um bom filme.
Óptimos diálogos, actuações e roteiro. A prova de que não há necessidade de gastar muito dinheiro para fazer um bom filme! O tipo de filme (muito, muito reflexivo !!) que me prendeu até o final. Quer se goste ou não deste filme, acredito que é impossível permanecer indiferente às questões abordadas nele e que até fazemos um certo exame de nossa consciência. É um filme que nos tira da zona de conforto, que nos preocupa e nos faz reflectir. Eu já amei .. até mais do que esse ... o filme "Perfect Strangers" do mesmo diretor. Definitivamente eu tenho que assistir mais filmes dirigidos por ele.
Aquela cena que ela tem de deixar de ir a filha e se ouve a bebé a chorar...Deixou-me realmente de coração apertado.
Tão triste as mulheres naquele tempo não poderem ser genuinamente felizes e terem de se sujeitar ao machismo daquela sociedade. Keira Knightley é uma prova de que eu tenho razão quando digo que olhos bonitos não têm de ser verdes ou azuis.
Quarto 212
3.2 10 Assista Agora"Baby, I love you, come, come
Come into my arms
Let me know the wonder of all of you
And, baby, I want you, now, now
Now and hold on fast
Could this be the magic at last?"
Chiara Mastroianni está incrível interpretando Maria. Ela é uma prova de beleza, carisma e charme.
O filme é muito simbólico e ainda nos deixa interpretações livres através dos olhares dos personagens, principalmente aquele olhar final da personagem de Maria.
Ainda estou pensando no filme e gosto quando um filme me deixa assim.
Porém acho que algum excesso de teatralidade me fez perder um pouco do entusiasmo a meio do filme, mas acabei ganhando de novo.
Eu simplesmente amei a fotografia da cena final.
Sangue do meu Sangue
3.7 6Muito orgulho deste filme ser português!!
Por onde começo?!
- Pela realização sublime?!
- Pelas performances espectaculares de entrega total dos actores?!
- Pelos diálogos muitíssimo realistas e maravilhosamente cruzados, tal e qual como se estivéssemos a ouvi-los na casa dos personagens e não soubéssemos qual das conversas escutar?!
- Pelos barulhos de fundo muitíssimo bem colocados, tal como acontece em tantas casas vizinhas disfuncionais, não só de bairros sociais mas mais provavelmente deles?!
- Pela história envolvente/realista/chocante de todos os personagens envolvidos na trama, indo desde as relações enquanto família às questões económicas e sociais dessa mesma família, enquanto família que vive num bairro social e que tem todo um conjunto de pessoas com objectivos de vida bem diferentes?!
- Pela cinematografia que foca na íntegra o contexto suburbano, filmada no Bairro Padre Cruz na freguesia de Carnide, em Lisboa, e noutras freguesias que o rodeiam, também elas de contexto social muito parecido, como a Pontinha e a Amadora (Fiquei particularmente fascinada com o plano de filmagem em que o personagem do Joca é filmado de costas a passar pelas ruas apertadas e labirínticas mesmo no "coração" do bairro) ?!
Bem, acabei por me alongar e mesmo assim sinto que não escrevi imensa coisa importante referente ao filme. Mas se calhar é isso... O filme é tão, mas tão completo que tem de ser realmente visto, sentido e absorvido, e, por muito longa que possa ser uma review acerca do mesmo, nunca lhe faria justiça.
Peço desculpa se algumas frases estiverem demasiado longas e confusas mas estou perante a situação em que o meu pensamento ficou muito mais acelerado que a minha capacidade de expressão.
Por mais filmes assim, filmes que deixam o pensamento em adrenalina <3!
Acossado
4.1 510 Assista AgoraEu gostei do filme independentemente de ser um marco na novelle vague ou de ser realizado pelo Godard ou de ter o argumento de Truffaut.
Acho um filme que foge dos estereótipos dos personagens da época, com cortes de filmagem que acabaram por deixar o filme com um estilo muito próprio e achei-o divertido e profundo ao mesmo tempo.
De certeza que foi muito mais inovador nos anos 60 que muitos filmes o são nos dias de hoje.
Aceito que uma pessoa possa não achar o filme notável nos tempos de hoje mas creio que é inegável o marco que foi no seu tempo.
Os diálogos dos filmes de Godard são sempre qualquer coisa de deliciosamente existencialista. Fico com vontade de anotar uns quantos.
O Desprezo
4.0 266Fotografia linda, realização sublime, introdução muitíssimo original com narração dos créditos ao invés de aparecerem escritos, diálogos muito bem construídos e de uma complexidade imensa, metalinguagem muito interessante.
Afinal estamos perante um dos grandes mestres da novelle vague.
O relacionamento entre Paul e Camille é tão tóxico e desrespeitoso que dá vontade de xingá-los a maior parte do tempo.
Incrível como uma mulher linda como a BB acabou ficando sem brilho à medida que o filme ia passando devido à personalidade da sua personagem, completamente inconstante e incoerente. Isto porque estou sendo simpática pois minha vontade era dizer mesmo bipolar...Ela uma bipolar e o marido um frouxo/cobarde.
Creio que se estes actores me passaram esta raiva toda é porque cumpriram muito bem suas performances e é isso que interessa.
É um filme para nos deixar desconfortáveis e irritados, não um filme para nos fazer sentir bem.
Através de um Espelho
4.3 249Vi este filme na madrugada passada e resolvi ir descansar e reflectir sobre antes de escrever o quer que seja.
Não vou dar uma de hipócrita e dizer que me deu um imenso prazer assistir só por ser do Bergman.
Dos filmes que vi até agora deste director tive apenas imenso prazer a assistir "Persona".
Vi também o "Jungfrukällan" que é assistível mas não acho que seja um filme realmente memorável e vi também o "Sommaren med Monika" que me deixou com a mesma sensação deste longa que estou agora a comentar. A sensação que estes dois filmes me deixaram enquanto assistia era de admiração pelas performances e pelos diálogos mas ao mesmo tempo um grande cansaço e por vezes aborrecimento, Penso que isso se prende com o ritmo dos filmes mas acima de tudo com a carga de densidade que os filmes apresentam obrigando-me a ter de reflectir a toda a hora sobre o que os personagens disseram para não perder o foco e o tipo de ritmo dos filmes deu-me um certo cansaço ao ter de fazer esse exercício constante. O grande mérito dos dois filmes em questão é que são filmes que ficam connosco muito tempo depois de assistirmos e são difíceis de ser esquecidos pois os temas que abordam e a forma como os abordam são realmente inovadores para os anos em que foram filmados e até continuam a ser um tanto difíceis de abordar em pleno século XXI. Talvez seja essa a magia do cinema de Bergman...Talvez...Terei de assistir a mais obras do director para concluir isso.
Por Uma Noite Apenas
3.1 33É um drama sólido feito de um jeito meio que inusitado e isso agradou-me.
Não é um filme que marque pelo roteiro mas sim pela presença de cenas bem marcantes, especialmente aquelas passadas no hospital pelo personagem vivido por Robert Downey Jr.. São tão impressionantes que cheguei a chorar com pena dele.
Creio que nunca vi o Robert Downey JR. num papel tão denso achando mesmo que deve ter sido a sua melhor performance. Aliás a performance dele é tão mas tão boa que a história do affair que dá título ao filme acaba por passar para segundo plano sempre que ele entra em cena.
A Janela da Frente
3.8 36A história do velhote é bonita mas poderia ter sido melhor explorada.
Não senti química entre os actores que interpretam a Giovanna e Lorenzo na história mais actual e isso atrapalhou-me um pouco a experiência com o filme.
Creio que o filme deveria ter tido um título diferente mais relacionado com a bonita relação de amizade que se desenvolveu entre a Giovanna e o Davide pois a história com a janela da frente foi realmente sem sal, nada intensa.
As imagens dos bolos são de fazer crescer água na boca.
Também apreciei a trilha sonora e é sempre um prazer ver imagens da linda Roma.
Só fiquei com a sensação de que o filme está incompleto.
Cuidado Com Quem Chama
3.4 630Aquele momento em que me preparo para um jump scare final e mesmo assim apanho um susto que até estremeço e sinto o coração quase a sair pela boca.
Como já disseram em outros comentários, o filme não tem nenhuma proposta inovadora. De início até me remeteu para o "Unfriended". Porém dentro do género, acho que tem pontos positivos:
- A imagem, as quebras de rede com as vozes dos participantes a ecoar ou a ter cortes são muito realistas.
- As performances estão muito boas.
- Há efeitos especiais bem conseguidos.
Deu-me muita raiva da Jemma...Fui a única a sentir isso?
Acorda, Nicole
3.2 13Vi esta película na noite passada e tive de reflectir sobre antes de escrever meu comentário.
Em primeiro lugar há que referir que quem não goste de filmes com o ritmo da realidade (mais lento) e com situações típicas e aparentemente nada de especial dessa mesma realidade, não deve optar por este filme.
"Tu dors Nicole" é um filme que pode ser considerado uma ode ao tédio que muitos jovens adultos, ainda sem os objectivos de vida devidamente definidos, podem viver, especialmente quando têm tempo de sobra por viverem num lugar também ele tedioso e ainda mais quando não conseguem dormir com o calor.
É um filme que parece sem acção mas que causa bastante tensão, não situada no ritmo do filme mas sim em algumas das atitudes dos personagens que poderíamos ver em qualquer pessoa do nosso dia-a-dia (as atitudes da "amiga" de Nicole enervaram-me particularmente pois é a típica garota que quebra o código da amizade falando das fraquezas da amiga na frente dela para os outros, tudo com o objectivo de destacar-se).
A fotografia e trilha sonora são bonitas.
A analogia final é muito pertinente.
Instinto
2.7 48 Assista AgoraÉ um filme com potencial e brilhantes performances.
Entendo que o filme seja de livre interpretação por parte de quem assiste em algumas cenas mas creio que mesmo assim é um filme que deixa algumas dúvidas no ar que seriam importantes de ser esclarecidas.
A Babá
3.1 960 Assista AgoraÉ um filme bobo que pretende mesmo ser bobo através da sátira.
Penso que a sátira poderia ter sido mais polida e não tão óbvia.
Funciona como filme de entretenimento até porque é bem curto, não dando para nos cansarmos logo dele.
A Síndrome de Berlim
3.2 165 Assista AgoraChatooooo...mas com performances sólidas.
Gostaria que tivesse mais imagens de Berlin na fotografia.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraSimplesmente..WTF?!
Como é que pude demorar tanto tempo a ver este filme por causa do canastrão do Ben Affleck?!
Cada minuto valeu a pena!
Rosamund Pike está simplesmente soberba! Qualquer adjectivo menos grandioso que soberba seria injusto para descrever sua performance neste filme!
Só não dou 5 estrelas por conta de uns diálogos iniciais demasiado rebuscados entre o Nick e a Go como dois irmãos gémeos. Além disso, nunca é demais sublinhar que ficaria melhor outro actor a interpretar o Nick.
Um Sonho de Amor
3.5 180Não tão bom como "Call me by your name" mas ainda assim cativante.
Tilda Swinton está fantástica como habitual e Alba Rohrwacher é a actriz italiana mais carismática que conheço.
Sou a única que acha o actor que faz de Edoardo a cara do Timothée Chalamet?!
As cenas da comida são um deleite para os olhos.
A cena final está muito bem feita e a colocação daquela música foi muito pertinente para o clima de tensão e intensidade que a cena pedia.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraDevia ser proibido votar antes dos filmes e séries saírem...enfim...
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraEu não consigo ultrapassar a cena em que aquele monstro nojento começou a puxar violentamente o braço da bebé. Não consigo ver este tipo de cenas sem tremer e ter vontade de chorar desde que me tornei mãe. Nem consigo analisar o filme devidamente. A minha capacidade crítica simplesmente bloqueou.
Podres de Ricos
3.5 507 Assista AgoraO tipo de filme fofinho com clichês mas também com personagens fortes.
Como já li em alguns comentários em outra rede social de filmes, remete um pouco para a série Meteor Garden, embora eu tenha ficado muito mais tocada por Meteor Garden...talvez porque tenha achado este filme um pouco com formato hollywoodiano.
As minhas personagens preferidas são a amiga da protagonista e a Astrid.
O irmão da amiga da Rachel é hilariante..Ri muito nas cenas que apareceu!
Criei muito ranço pela mãe e pela avó do protagonista.
A cena do casamento é linda. Caiu-me uma lágrima ao vê-la.
Bom passatempo.
Reflexões de um Liquidificador
3.8 583 Assista AgoraSelton Mello é maravilhoso. Mesmo sem aparecer marca uma presença fundamental com a sua voz linda, ao mesmo tempo calma e expressiva. As suas reflexões como liquidificador acerca da humanidade são deliciosas.
Ana Lúcia Torre interpreta uma protagonista que não se consegue odiar de todo, mesmo sabendo à partida que ela terá feito algo bem macabro.
Fui só eu que detestei o personagem do Fuinha? Achei-o bem irritante. Sei que o objectivo é passar um humor negro que roça o absurdo para este personagem mas acho que acabou ficando forçado.
Roteiro fora do comum, entregando logo o sucedido, diálogos profundos e reflexivos, e fotografia maravilhosa, especialmente da cidade de São Paulo. Agora ainda fiquei com mais vontade de visitar essa cidade!
Quem com Ferro Fere
3.5 130 Assista AgoraFui ver pelo maravilhoso Luis Tosar que está simplesmente brilhante como sempre!
O filme é um bom thriller, bastante perturbador em certas cenas ou então sou eu que ando mais sensível.
O final deixou-me muito sem chão.
Acho que a mensagem que se pode tirar deste filme é que não vale a pena vingarmo-nos seja porque motivo for pois não se resolve o passado, acaba-se por não se viver o presente e muitas vezes estraga-se um futuro que poderia ser feliz e em paz.
A Casa
3.1 591 Assista AgoraQue personagem principal detestável...
Mais detestável só o nojento jardineiro!
O thriller é bem perturbador mas houve ali duas falhas que não fizeram sentido para mim e que me prejudicaram consideravelmente a experiência.
Que dó do Mario Casas aqui..e que esposa mais sem graça que lhe arranjaram neste filme ahahah.
O Show de Truman
4.2 2,6K Assista AgoraFilme bem reflexivo.
Nem estou a conseguir pegar no sono.
Mais que uma crítica aos meios de comunicação social acho que é uma crítica de modo metafórico ao conformismo que muitas vezes aceitamos nas nossas vidas.
Segundo filme que mais gostei com Jim Carrey seguido do "Man on the moon".
Encontro Marcado
3.7 185Cumpre o propósito que procurei: entretenimento.
Tem uma ou outra cena comoventes mas no geral é mais para o lado de uma comédia inusitada.
Gostei dos diálogos e achei que o filme acabou por tomar um rumo realista embora tenha ali havido umas arestas que poderiam ter sido melhor limadas..mas ainda assim um bom filme.
Oportunistas
3.8 45 Assista AgoraÓptimos diálogos, actuações e roteiro.
A prova de que não há necessidade de gastar muito dinheiro para fazer um bom filme!
O tipo de filme (muito, muito reflexivo !!) que me prendeu até o final.
Quer se goste ou não deste filme, acredito que é impossível permanecer indiferente às questões abordadas nele e que até fazemos um certo exame de nossa consciência.
É um filme que nos tira da zona de conforto, que nos preocupa e nos faz reflectir.
Eu já amei .. até mais do que esse ... o filme "Perfect Strangers" do mesmo diretor. Definitivamente eu tenho que assistir mais filmes dirigidos por ele.
A Duquesa
3.8 683 Assista AgoraLindo guarda-roupa e performances maravilhosas.
Já o roteiro é apenas regular.
Fiquei de coração partido com uma cena próxima do final do filme
Aquela cena que ela tem de deixar de ir a filha e se ouve a bebé a chorar...Deixou-me realmente de coração apertado.
Tão triste as mulheres naquele tempo não poderem ser genuinamente felizes e terem de se sujeitar ao machismo daquela sociedade.
Keira Knightley é uma prova de que eu tenho razão quando digo que olhos bonitos não têm de ser verdes ou azuis.