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Rita Hayworth

Nomes Alternativos: Margarita Carmen Cansino | Rita Cansino

561Número de Fãs

Nascimento: 17 de Outubro de 1918 (68 years)

Falecimento: 14 de Maio de 1987

Nova Iorque - Estados Unidos da América

Rita Hayworth, foi uma atriz americana que tornou-se um dos maiores mitos eternos do cinema. Se tornou uma lenda com clássico filme noir ''Gilda'' (1946).

Rita Hayworth é considerada uma das atrizes de cinema mais bonitas e sensuais de sempre, com filmes de grandes sucessos como ''Sangue e Areia'' (1941), "Minha Namorada Favorita" (1942), "Seis Destinos" (1942), "Modelos" (1944), "A Dama de Xangai" (1947), "Meus Dois Carinhos" (1957), entre outros.

Ela alcançou fama na década de 1940 como uma das principais estrelas da época, aparecendo em 61 filmes ao longo de 37 anos. A imprensa cunhou o termo "A Deusa do Amor", para descrever Hayworth, depois dela tornar-se o ídolo mais glamuroso do cinema da década de 1940.

A fama de maior estrela da década e de uma das mulheres mais desejadas e famosas do mundo consolidou-se ao estrelar, no auge de sua beleza, o clássico noir Gilda (Gilda, 1946), de Charles Vidor, ao lado de Glenn Ford, com quem já atuara antes em Protegida do Papai (The Lady in Question, 1940), também de Vidor. O marcante, ainda que brevíssimo, strip-tease de Rita (na verdade o strip-tease é sugerido pois ela tira apenas a comprida luva de um dos braços) e a bofetada que ela recebe de Ford, ajudaram a engrossar a enorme bilheteria que o filme recebeu em todo o mundo.

Gilda, o filme mais importante de sua carreira, também marcou o início de seu lento declínio em Hollywood. Assim como, na frase precisa da campanha publicitária, "nunca houve uma mulher como Gilda", assim também nunca mais Rita conseguiu repetir esse êxito, apesar de ter continuado a trabalhar em produções de sucesso.

Rita Hayworth, nome artístico de Margarita Carmen Cansino, foi uma atriz norte-americana de ascendência hispano-irlandesa, que atingiu o auge na década de 1940 e tornou-se um mito eterno do cinema.

Rita era filha de Eduardo Cansino, natural de Castilleja de la Cuesta, e Volga Hayworth, chefes de uma famosa família de dançarinos ciganos espanhóis. Treinada profissionalmente, Rita subiu aos palcos pela primeira vez com doze anos de idade. Ao longo da adolescência, ela se apresentou várias vezes em cassinos na fronteira dos Estados Unidos com o México.

Primeiramente atraindo a atenção de produtores de cinema como parte da "Família Cansino de Dançarinos", Rita (ainda Cansino) assinou contrato com a Fox em 1935. Estreiou como coadjuvante em Sob o Luar dos Pampas (Under the Pampas Moon, 1935), um faroeste passado na Argentina, estrelado por Warner Baxter. Foi escalada para vários outros papéis pequenos, nos quais se destacou por seus dotes para a dança e por sua beleza. São dessa fase diversos filmes B, como Charlie Chan no Egito (Charlie Chan in Egypt, 1935), policial estrelado Warner Oland e os faroestes Barulho no Texas (Trouble in Texas, 1937), com o cowboy-cantor Tex Ritter e Soberanos da Sela (Hit the Saddle, 1937) com os Three Mesquiteers.

Em 1937, Rita casou-se com Edward Judson, seu empresário. Judson trocou seu nome para Rita Hayworth, mudou a cor do seu cabelo, de castanho para um tom de ruivo.

Por fim, sua sorte começou a mudar quando foi emprestada à MGM para fazer o terceiro papel feminino de Uma Mulher Original (Susan and God, 1940), de George Cukor, drama estrelado por Joan Crawford e Fredric March. No ano seguinte, novo empréstimo, agora para a Warner Bros., onde foi coadjuvante em dois filmes, um deles Uma Loura com Açúcar (The Strawberry Blonde, 1941), comédia de Raoul Walsh, com James Cagney e Olivia de Havilland. Ainda em 1941, foi emprestada à Fox para interpretar Doña Sol na superprodução Sangue e Areia (Blood and Sand, 1941), drama de Rouben Mamoulian, estrelado por Tyrone Power e Linda Darnell. Este filme lançou-a como o símbolo sexual por excelência de toda aquela década.

Nos anos que se seguiram, Rita brilhou em musicais da Columbia, como Ao Compasso do Amor (You'll Never Get Rich, 1941), Bonita Como Nunca (You Were Never Lovelier, 1942), ambos com Fred Astaire e Modelos (Cover Girl, 1944), com Gene Kelly, firmando-se como uma das maiores dançarinas das telas e a maior estrela romântica dos anos 1940. Porém, a chegada do sucesso profissional coincidiu com a crise em seu casamento, que acabou em divórcio em 1942.
A fama de maior estrela da década e de uma das mulheres mais desejadas e famosas do mundo consolidou-se ao estrelar, no auge de sua beleza, o clássico noir Gilda (Gilda, 1946), de Charles Vidor, ao lado de Glenn Ford, com quem já atuara antes em Protegida do Papai (The Lady in Question, 1940), também de Vidor. O marcante, ainda que brevíssimo, strip-tease de Rita (na verdade o strip-tease é sugerido pois ela tira apenas a comprida luva de um dos braços) e a bofetada que ela recebe de Ford, ajudaram a engrossar a enorme bilheteria que o filme recebeu em todo o mundo.

Gilda, o filme mais importante de sua carreira, também marcou o início de seu lento declínio em Hollywood. Assim como, na frase precisa da campanha publicitária, "nunca houve uma mulher como Gilda", assim também nunca mais Rita conseguiu repetir esse êxito, apesar de ter continuado a trabalhar em produções de sucesso.

Com Orson Welles, com quem se casara em 1943, Rita estrelou A Dama de Xangai (The Lady from Shanghai, 1948). O filme não agradou nem aos fãs nem à crítica, em parte porque Welles pediu-lhe que cortasse o cabelo e o pintasse de louro, além de matar sua personagem no final. No mesmo ano, Carmen (The Loves of Carmen), também de Charles Vidor, reuniu-a novamente com Glenn Ford. A química funcionou outra vez e o filme foi sucesso. Em 1952, fez Uma Viúva em Trinidad (Affair in Trinidad), de Vincent Sherman, atuando pela quarta vez ao lado de Ford. Seus dois filmes do ano seguinte foram dois grandes escândalos, pelo seus temas: Salomé (Salome, 1953), de William Dieterle, com Stewart Granger, onde fez o personagem bíblico que pediu a execução de João Batista e A Mulher de Satã (Miss Sadie Thompson, 1953), de Curtis Bernhardt, com Jose Ferrer, em que Rita interpreta uma pecadora que seduz um reverendo. Seu último grande sucesso foi Meus Dois Carinhos (Pal Joey, 1957), de George Sidney, com Rita dividindo a cena com Frank Sinatra e Kim Novak, considerada a nova rainha da Columbia. Na hora de decidir quem encabeçaria o elenco, Sinatra resolveu a questão: "O direito de ter o nome em primeiro lugar pertence a Rita Hayworth. Ela é a Columbia Pictures e sempre será".

Depois fez ainda o premiado ''Vidas Separadas'' (1958); e ''A Divina Ira'' (1972), esse foi seu último filme.

Morreu na casa de sua filha, Yasmin, em Nova Iorque, aos sessenta e nove anos, vítima do mal de Alzheimer, do qual padecia desde a década de 1960, mas que só foi diagnosticado em 1980. Está sepultada no Cemitério de Holy Cross em Culver City, Califórnia.

''GILDA (1946)''

Embora não seja um filme premiado, "Gilda" é um dos mais famosos filmes-noir de todos os tempos. Realizado pelo cineasta Charles Vidor, mostra-se como um melodrama tenso, com ótimos diálogos.

O roteiro é muito bom, a fotografia de Rudolph Maté é excepcional, sem dúvida um dos pontos altos do filme.

No elenco, Glenn Ford e George Macready apresentam grandes interpretações. No entanto, é Rita Hayworth, no papel-título, a grande estrela do filme. Além de linda, Hayworth mostra-se extremamente sensual, uma das maiores 'femmes fatales' do cinema. Sua interpretação da música "Put the Blame on Mame" é inesquecível.

Aqui temos ninguém menos que uma das atrizes mais belas da Hollywood clássica, Rita Hayworth. E se você tem uma estrela como ela, é compreensível que este seja o foco do seu filme.

Rita entrega uma performance impressionante. Ela está tão confortável no papel e possui um charme tão grande, que cria as sequências mais memoráveis, como a cena que acabou se tornando a mais icônica do filme, onde ela canta Put the Blame on Mame e tira suas luvas para seduzir a platéia do cassino.

“Nunca houve uma mulher como Gilda!” – Com essa frase, o público era chamado às salas de cinema para conhecer esse misterioso personagem, que a atriz Rita Rayworth tornaria inesquecível, entrando para a história do cinema. Depois todos diziam se não houve uma mulher como Gilda, nunca houve uma mulher como Rita Rayworth.

Cônjuge: James Hill (de 1958 a 1961), Dick Haymes (de 1953 a 1955), Prince Aly Khan (de 1949 a 1953), Orson Welles (de 1943 a 1948)
Filhas: Yasmin Aga Khan, Rebecca Welles
Irmãos: Eduardo Cansino, Jr., Vernon Cansino

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