o que me impressionou dessa vez é como as composições são realistas e muito bonitas ao mesmo tempo. aquelas paisagens operárias não são obviamente estilizadas mas enchem os olhos em cores primárias. um filme aparentemente pequeno e muito preciso: o kaurismaki sabe exatamente o que quer fazer e vai lá e faz, como se fosse fácil. maravilhosa homenagem ao the dead don't die do jim jarmusch
filme de muito bom gosto que eu gostaria que tivesse mais uma horinha de duração. boa demais a sensação de que tudo pode acontecer, até dei uns gritos. a cena final é ruim demais. espero que o ari aster fique cada vez mais maluco
sedutor demais porque os personagens se movem com tanta liberdade dentro da tela e dentro da narrativa - e ainda por cima fodem gostoso. talvez fosse mais interessante se o franz rogowski fosse um pouco menos um óbvio filho da puta?
Prefiro meus wisemans com um pouco mais de recheio, mas a superfície aqui é especialmente bela. O que chama mais atenção pra um leigo é a aparente excelência com que tudo é feito no restaurante, e como o acesso a essa excelência é sempre intermediado por muito dinheiro. Tudo aqui é tão absurdamente caro que o filme funciona quase como um lobo de wall street.
A dor de perceber que a pessoa amada não tem os mesmos interesses e obsessões que você. Os dois homens conhecem muito pouco da Laura e orientam toda a busca por ela em torno dessa perspectiva limitadíssima. Acham que sabem tudo e parecem incapazes de entender que existe muito mais ali do que flores e cartas. É desaparecendo que ela se torna uma mulher que fez história.
Coisas que eu curti: o primeiro capítulo se chamar La Aventura; a protagonista se chamar Laura; a segunda parte negando e ridicularizando toda a investigação da primeira parte; o quarto do bebê surgindo do nada como um feito de direção de arte; um casal se aproximando bem aos pouquinhos por meio de cartas eróticas alheias; as placas de entrada de cidadezinhas; a música de filme de ovni. Que gostosura mágica. Não sei se fica ridículo eu chamar esse filme de Trenque Lacre.
já adorava o christian petzold obviamente, mas não esperava algo tão apocalíptico, tesudo e rohmeriano. a paula beer recita o mesmo poema duas vezes seguidas!
grande filme, provavelmente. vai de noir trapalhão a conto de fadas bucólico num ritmo que vai e volta, expande e contrai, desordenadamente. um filme desregrado, tanto em tema quanto em execução - inspirador pra todo mundo que odeia trabalhar. isso foi produzido pelo marcos mion?
Um filme sem muita coisa na cabeça, mas comoventemente preocupado com beleza e prazer no estado mais puro. Que gostoso um cineasta que pacientemente mostra o processo de criação das coisas. Podia ter menos trama ainda - sem doença, sem masterchef, sem etc. Pedi um carbonara no ifood pra acompanhar.
pudico demais pra um filme sobre pornografia, mas eu gosto que é a energia sexual (e sua repressão) que movem a trama. bastante óbvio e insistente sobre os próprios temas, mas também superficial em algumas coisas, tipo a iniciação de uma personagem nesse mundinho. e pra que essa maquiagem horrorosa? não existem atores idosos de verdade? foi tudo isso pra neta da Maria Gladys dar um show de atuação? sinto muitíssimo, ela é uma querida, mas não é a Tilda Swinton.
Um roteiro com a mão pesadíssima sensacionalizando as coisas de um jeito que não precisa, deixando tudo bem explicadinho. Mas é muito envolvente e cativante. Bom demais ver tantas atrizes e ver jornalistas resolvendo coisas no celular.
Acho que o que acontece com o Rémi é cruel com o personagem e com o público e uma oportunidade perdida de expressão e catarse. De resto, me senti preso nessa direção opressiva e padronizada. Acho que tô cansado desse cinema de arte seguro e contido. Tudo meio que vale a pena porque esse elenco é milagroso e serve uns momentos de explosão sentimental que cortam na carne, tipo a violência na escola e o abraço na floresta.
Isso foi tão chato e difícil que talvez tenha feito eu desistir desses filmes de heroizinho pra sempre. Sofri com muita coisa: as piadas sem graça e fora do tom, a duração infinita, a trama desinteressantíssima e a bagunça visual. Gostei um pouco do caos que surge a partir do vácuo no centro do filme e que leva a um protagonismo coletivo. E tem muito talento envolvido né. Eles criam mundos lindíssimos, só queria que acendessem a luz pra gente ver.
Exercício formalista gostoso demais: um filme que se move na velocidade da ansiedade de uma pessoa que bota os lençóis pra lavar e vai trabalhar logo depois de transar. Tudo é tão propulsivo que cada corte dói que nem facada. E quando ela sai de casa e a câmera vai voando atrás dela? Que delírio e que delícia. A traminha de assassinato é idiota, mas eu não ligo muito.
Típico filme de Wikipédia, tão convencional e óbvio. Todos os temas são muito sublinhados e repetidos - parece que metade das cenas começa com um "é uma honra conhecê-la, sra. Bradley" e termina com um confronto que serve pra reforçar de novo e de novo a força inquebrantável do caráter da personagem. É mais interessante quando mostra detalhinhos da resistência negra no Sul dos EUA. Também curto como o filme não tem medo de ser melodramático - ali no meio tem umas 4 cenas seguidas que são uma explosão de choro uma atrás da outra. No começo achei grandiloquente demais, até cruel, mas tem certa ousadia em não se conter que uma versão mais tímida dessa história não teria. Se não é radical, parece pelo menos um pouquinho diferente.
Acho que adorei esse continho sobre uma belíssima vaquinha. Parece tão pequeno, mas reafirma e repensa tanta coisa que a Kelly Reichardt já filmou. Lembrei do anti-faroeste de violência e exclusão no surgimento de um país em Meek's Cutoff. Lembrei do suspense ambiental em rios, barcos e árvores em Night Moves. Lembrei da solidão rural e o desespero por qualquer conexão em Certas Mulheres. Lindíssimos começo e final - ela e Christopher Blauvelt sempre mostram as imagens mais bonitas. Deu vontade de abraçar um amigo e comer acarajé.
a essência do que tem de lindo no Small Axe toda aqui: pele, suor, bundas, mãos, punhos, tecido, movimento, dança, canto e o transe. e o mundo lá fora tentando entrar mas não conseguindo por algumas horinhas. um filme livre sobre um mundo temporariamente livre.
Pra mim, cada detalhezinho dessa longa bad trip noite adentro foi divertidíssimo, e olha que são muitos detalhezinhos. Incrível o dinamismo eletrizante das longuíssimas cenas de conversa no carro, e das cenas na casa dos pais, obviamente. Não sei exatamente o que todos os envolvidos querem com isso - parece que querem falar de tudo. Mas eu senti muito a dor e a graça desse relacionamento curto com prazo de validade vencido, os prazeres e constrangimentos se misturando. Senti muito também o tempo, um vento idiota levantando a poeira das estantes, desmontando e reconfigurando nossas memórias, percepções, narrativas e referências. É meu filme favorito entre os dirigidos pelo Charlie Kaufman, principalmente porque no centro da história tem uma mulher interessante, bem definida e bem interpretada. O que é um feito, até porque ela não é bem uma personagem de verdade.
(dedicado ao meu grande amigo João PT, que se chama assim por ser o maior lulista do Brasil)
Não sabia nada sobre, só imaginava que muito provavelmente seria um documentário. Continuo sem entender totalmente o que rolou, mas fiquei feliz. Eu sinto muita falta de bares e daquele ar bêbado aconchegante que cria laços e famílias inventadas, muito bem evocado aqui pelo ritmo fragmentado do filme. Tem um ar de noitada mesmo: várias interações rápidas e momentinhos que frequentemente não são tão bons assim. Ai que saudades. Um bar às vezes é tão confortável que pode até destruir seus sonhos. Adorei a camiseta da Katy Perry.
O drama do protagonista é meio ruim e sem graça, e apesar disso o filme é bom, porque tem o Mr. Rogers rondando essa história. A Marielle Heller, assim como em Poderia Me Perdoar?, tem pouco interesse pelo processo criativo e técnico do escritor, o que me deixa frustrado sempre. Mesmo assim, eu gosto da abordagem sincera e modestamente ousada que ela traz pra esses personagens. É um filme num tom quieto e num ritmo paciente, o que é surpreendente pra uma biografia hollywoodiana, e acaba sendo bem bonitinho.
Impossível falar mal disso. Não me diverti tanto quanto o Matthew McCounaughey se divertiu fazendo esse filme, mas acho que ninguém nunca se divertiu tanto na história da humanidade. Ainda tô me recuperando dos golfinhos.
Nem é surpreendente numa era de Zamas e Bacuraus, mas mesmo assim eu fico bairristicamente orgulhoso que cinema assim esteja sendo feito na América do Sul. Não me conquistou totalmente, mas tem tudo ali, principalmente na forma como cria coisas novas a partir de referências claras. Lógico que um filme de gângsteres & povos tradicionais ia articular tradição, dinheiro e destruição. Viva o capitalismo.
Folhas de Outono
3.8 96o que me impressionou dessa vez é como as composições são realistas e muito bonitas ao mesmo tempo. aquelas paisagens operárias não são obviamente estilizadas mas enchem os olhos em cores primárias. um filme aparentemente pequeno e muito preciso: o kaurismaki sabe exatamente o que quer fazer e vai lá e faz, como se fosse fácil. maravilhosa homenagem ao the dead don't die do jim jarmusch
Beau Tem Medo
3.2 401 Assista Agorafilme de muito bom gosto que eu gostaria que tivesse mais uma horinha de duração. boa demais a sensação de que tudo pode acontecer, até dei uns gritos. a cena final é ruim demais. espero que o ari aster fique cada vez mais maluco
Passagens
3.4 76 Assista Agorasedutor demais porque os personagens se movem com tanta liberdade dentro da tela e dentro da narrativa - e ainda por cima fodem gostoso. talvez fosse mais interessante se o franz rogowski fosse um pouco menos um óbvio filho da puta?
Menu Prazer – Les Troisgros
3.5 1Prefiro meus wisemans com um pouco mais de recheio, mas a superfície aqui é especialmente bela. O que chama mais atenção pra um leigo é a aparente excelência com que tudo é feito no restaurante, e como o acesso a essa excelência é sempre intermediado por muito dinheiro. Tudo aqui é tão absurdamente caro que o filme funciona quase como um lobo de wall street.
Trenque Lauquen parte I
4.3 2A dor de perceber que a pessoa amada não tem os mesmos interesses e obsessões que você. Os dois homens conhecem muito pouco da Laura e orientam toda a busca por ela em torno dessa perspectiva limitadíssima. Acham que sabem tudo e parecem incapazes de entender que existe muito mais ali do que flores e cartas. É desaparecendo que ela se torna uma mulher que fez história.
Coisas que eu curti: o primeiro capítulo se chamar La Aventura; a protagonista se chamar Laura; a segunda parte negando e ridicularizando toda a investigação da primeira parte; o quarto do bebê surgindo do nada como um feito de direção de arte; um casal se aproximando bem aos pouquinhos por meio de cartas eróticas alheias; as placas de entrada de cidadezinhas; a música de filme de ovni. Que gostosura mágica. Não sei se fica ridículo eu chamar esse filme de Trenque Lacre.
Afire
3.8 50já adorava o christian petzold obviamente, mas não esperava algo tão apocalíptico, tesudo e rohmeriano. a paula beer recita o mesmo poema duas vezes seguidas!
Os Delinquentes
3.3 15 Assista Agoragrande filme, provavelmente. vai de noir trapalhão a conto de fadas bucólico num ritmo que vai e volta, expande e contrai, desordenadamente. um filme desregrado, tanto em tema quanto em execução - inspirador pra todo mundo que odeia trabalhar. isso foi produzido pelo marcos mion?
O Sabor da Vida
3.8 25Um filme sem muita coisa na cabeça, mas comoventemente preocupado com beleza e prazer no estado mais puro. Que gostoso um cineasta que pacientemente mostra o processo de criação das coisas. Podia ter menos trama ainda - sem doença, sem masterchef, sem etc. Pedi um carbonara no ifood pra acompanhar.
Os Rejeitados
4.0 315que adorável. brincadeiras com zooms e fusões, muitos gestos de ternura e pelo menos dois rostos lindíssimos nessa luz invernal setentista.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista Agorapudico demais pra um filme sobre pornografia, mas eu gosto que é a energia sexual (e sua repressão) que movem a trama. bastante óbvio e insistente sobre os próprios temas, mas também superficial em algumas coisas, tipo a iniciação de uma personagem nesse mundinho. e pra que essa maquiagem horrorosa? não existem atores idosos de verdade? foi tudo isso pra neta da Maria Gladys dar um show de atuação? sinto muitíssimo, ela é uma querida, mas não é a Tilda Swinton.
Jackass Para Sempre
3.4 81que júbilo é ver os meninos brincando
Ela Disse
3.7 62Um roteiro com a mão pesadíssima sensacionalizando as coisas de um jeito que não precisa, deixando tudo bem explicadinho. Mas é muito envolvente e cativante. Bom demais ver tantas atrizes e ver jornalistas resolvendo coisas no celular.
O Estranho Que Nós Amamos
3.9 131 Assista AgoraQue filme tesudo e perigoso. A guerra civil é um pesadelo sexual, pervertido ainda mais dentro dessa moldura expressionista.
Close
4.2 468 Assista AgoraAcho que o que acontece com o Rémi é cruel com o personagem e com o público e uma oportunidade perdida de expressão e catarse. De resto, me senti preso nessa direção opressiva e padronizada. Acho que tô cansado desse cinema de arte seguro e contido. Tudo meio que vale a pena porque esse elenco é milagroso e serve uns momentos de explosão sentimental que cortam na carne, tipo a violência na escola e o abraço na floresta.
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
3.5 799 Assista AgoraIsso foi tão chato e difícil que talvez tenha feito eu desistir desses filmes de heroizinho pra sempre. Sofri com muita coisa: as piadas sem graça e fora do tom, a duração infinita, a trama desinteressantíssima e a bagunça visual. Gostei um pouco do caos que surge a partir do vácuo no centro do filme e que leva a um protagonismo coletivo. E tem muito talento envolvido né. Eles criam mundos lindíssimos, só queria que acendessem a luz pra gente ver.
Kimi: Alguém Está Escutando
2.9 117Exercício formalista gostoso demais: um filme que se move na velocidade da ansiedade de uma pessoa que bota os lençóis pra lavar e vai trabalhar logo depois de transar. Tudo é tão propulsivo que cada corte dói que nem facada. E quando ela sai de casa e a câmera vai voando atrás dela? Que delírio e que delícia. A traminha de assassinato é idiota, mas eu não ligo muito.
Till: A Busca por Justiça
3.7 64 Assista AgoraTípico filme de Wikipédia, tão convencional e óbvio. Todos os temas são muito sublinhados e repetidos - parece que metade das cenas começa com um "é uma honra conhecê-la, sra. Bradley" e termina com um confronto que serve pra reforçar de novo e de novo a força inquebrantável do caráter da personagem. É mais interessante quando mostra detalhinhos da resistência negra no Sul dos EUA. Também curto como o filme não tem medo de ser melodramático - ali no meio tem umas 4 cenas seguidas que são uma explosão de choro uma atrás da outra. No começo achei grandiloquente demais, até cruel, mas tem certa ousadia em não se conter que uma versão mais tímida dessa história não teria. Se não é radical, parece pelo menos um pouquinho diferente.
First Cow: A Primeira Vaca da América
3.8 131 Assista AgoraAcho que adorei esse continho sobre uma belíssima vaquinha. Parece tão pequeno, mas reafirma e repensa tanta coisa que a Kelly Reichardt já filmou. Lembrei do anti-faroeste de violência e exclusão no surgimento de um país em Meek's Cutoff. Lembrei do suspense ambiental em rios, barcos e árvores em Night Moves. Lembrei da solidão rural e o desespero por qualquer conexão em Certas Mulheres. Lindíssimos começo e final - ela e Christopher Blauvelt sempre mostram as imagens mais bonitas. Deu vontade de abraçar um amigo e comer acarajé.
Lovers Rock
4.2 24a essência do que tem de lindo no Small Axe toda aqui: pele, suor, bundas, mãos, punhos, tecido, movimento, dança, canto e o transe. e o mundo lá fora tentando entrar mas não conseguindo por algumas horinhas. um filme livre sobre um mundo temporariamente livre.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraPra mim, cada detalhezinho dessa longa bad trip noite adentro foi divertidíssimo, e olha que são muitos detalhezinhos. Incrível o dinamismo eletrizante das longuíssimas cenas de conversa no carro, e das cenas na casa dos pais, obviamente. Não sei exatamente o que todos os envolvidos querem com isso - parece que querem falar de tudo. Mas eu senti muito a dor e a graça desse relacionamento curto com prazo de validade vencido, os prazeres e constrangimentos se misturando. Senti muito também o tempo, um vento idiota levantando a poeira das estantes, desmontando e reconfigurando nossas memórias, percepções, narrativas e referências. É meu filme favorito entre os dirigidos pelo Charlie Kaufman, principalmente porque no centro da história tem uma mulher interessante, bem definida e bem interpretada. O que é um feito, até porque ela não é bem uma personagem de verdade.
(dedicado ao meu grande amigo João PT, que se chama assim por ser o maior lulista do Brasil)
Nariz Sangrando, Bolsos Vazios
3.7 7Não sabia nada sobre, só imaginava que muito provavelmente seria um documentário. Continuo sem entender totalmente o que rolou, mas fiquei feliz. Eu sinto muita falta de bares e daquele ar bêbado aconchegante que cria laços e famílias inventadas, muito bem evocado aqui pelo ritmo fragmentado do filme. Tem um ar de noitada mesmo: várias interações rápidas e momentinhos que frequentemente não são tão bons assim. Ai que saudades. Um bar às vezes é tão confortável que pode até destruir seus sonhos. Adorei a camiseta da Katy Perry.
Um Lindo Dia Na Vizinhança
3.5 273 Assista AgoraO drama do protagonista é meio ruim e sem graça, e apesar disso o filme é bom, porque tem o Mr. Rogers rondando essa história. A Marielle Heller, assim como em Poderia Me Perdoar?, tem pouco interesse pelo processo criativo e técnico do escritor, o que me deixa frustrado sempre. Mesmo assim, eu gosto da abordagem sincera e modestamente ousada que ela traz pra esses personagens. É um filme num tom quieto e num ritmo paciente, o que é surpreendente pra uma biografia hollywoodiana, e acaba sendo bem bonitinho.
The Beach Bum: Levando a Vida Numa Boa
2.9 47Impossível falar mal disso. Não me diverti tanto quanto o Matthew McCounaughey se divertiu fazendo esse filme, mas acho que ninguém nunca se divertiu tanto na história da humanidade. Ainda tô me recuperando dos golfinhos.
Pássaros de Verão
4.0 77Nem é surpreendente numa era de Zamas e Bacuraus, mas mesmo assim eu fico bairristicamente orgulhoso que cinema assim esteja sendo feito na América do Sul. Não me conquistou totalmente, mas tem tudo ali, principalmente na forma como cria coisas novas a partir de referências claras. Lógico que um filme de gângsteres & povos tradicionais ia articular tradição, dinheiro e destruição. Viva o capitalismo.