Apesar de não figurar entre os melhores filmes de Charles Bronson até que entretém. A primeira dama vem sofrendo atentados e o guarda-costa do presidente tem a incumbência de protegê-la. Tem boas cenas de ação e explosão, aqui e acolá. Charles Bronson sendo direto e o casca grossa de sempre. E Jill Ireland é a esposa do presidente mais perua do que nunca. Diversão escapista!
Esperava a tempos para ver esta obra atemporal do Sidney Lumet (em grande momento em seu ofício de diretor cinematográfico). A trama sobre assalto a banco é apenas estopim para falar sobre temas corriqueiros e ainda atualíssimos como; o poder da mídia e comunicação, problemas sociais e instituições, por extensão, com o família e polícia. Os personagens são ótimos e muito bem encenados. Eles são dotados de um humanismo maravilhoso, apesar de serem marginalizados. O tom cômico é ótimo. E Al Pacino está sumamente carismático e adorável em sua interpretação, além de estar lindo! Um dia melhores títulos sobre assaltos a banco.
Black Edwards era um cineasta que primava majestosamente com temas polêmicos, sensíveis de críticas sociais e seus textos excelentes contidos nas comédias as quais dirigiu, um verdadeiro iconoclasta cinematográfico cujo tinha muito a dizer. Além de claro suas obras serem deliciosos de se ver (tenho saudades de filmes assim nas sessões vespertinas). Em Mulher Nota 10, nem me lembrava mais do enredo por haver décadas que não o via. A trilha cancional é excelente, os diálogos são ótimos e a fotografia faz jus em todo o trabalho de seu realizador. Todavia, Dudley Moore está histriônico como de costume. Mas Bo Derek está linda! E Julie Andrews fabulosa, como de praxe em todo filme de fez com seu então marido, Black Edwards. Pode até não ser o melhor trabalho do grande mestre Black Edwards, mas ainda assim é muito, mais muito bom.
Filme bem dirigido e roteirizado por, Robert Wise e Frank De Felitta, respectivamente. Casal novairquino é perturbado pelo um senhor misterioso cujo teve sua filha morta num acidente de carro e que, segundo paranormais, a filha do casal é a reencarnação de sua filha morta. Possui bons momentos de suspense, porém, o filme está mais para drama que horror. Robert Wise faz uma boa direção conduzindo bem a história, entretanto, confesso que teve uma queda de ritmo no seu terço final, sobretudo, optando por ter cenas de julgamento (que a meu ver foi desnecessário!). Não sei por que os filmes de dramas americanos eles gostam tanto de cenas de juri!! Anthony Hopkins está enigmático como habitual com aquela cara costumeira de psicopata. Marsha Mason está ótima como a mãe sofredora da garotinha Ives Templeton carregando toda carga emocional para si. E a garotinha Susan Swift também chama a atenção com sua boa atuação da garotinha Ives Templeton que reencarna o espírito de Audrey Rose. Drama espírita dos bons e velhos tempos em que a TV aberta exibia com maestria fitas deste quilate. Bom filme!
A atuação de Jane Fonda (oscarizada por este papel) talvez seja a melhor coisa deste suspense intrigante dirigido por Alan J. Paula. O clima escuro e melancólico da tom da narrativa intrincada do sumiço de um empresário cujo teve relação com uma prostituta. O filme de Alan J. Paula oscila entre bons e maus momentos, sobretudo num final, inadmissívelmente ruim. Donald Suntherland está opaco, talvez pelo roteiro burocrático demais. E Jane Fonda toma conta do filme, fácil, fácil.
Sempre achei que este faroeste dirigido por Burt Kennedy fosse um filme que tratasse de um suspense cujo Xerife fosse renegado pela população local ao qual concomitasse com conflitos de toroteios e assassinatos (lêdo engano meu!!!). Na verdade é um wersten pastelão por demais com alguns bons momentos e no geral é bem bobo. O elenco parece se divertir com as situações fanfarronas e James Garner essá um charme a parte como homem que se candidata a Xerife da cidade onde a violência e a má educação imperam.
Este derradeiro filme de Sam Peckinpah embora não fosse o melhor de sua filmografia, ainda assim dá um banho em muitos filmes de hoje em dia, até pelo fato de ser um filme bastante atual e sintonizado o qual vivemos nos dias atuais (o poder da mídia e comunicação e o confinamento em uma casa com quiproquós entre os confinados, vide o Big Brother Brasil). O enredo é baseado numa adaptação literária trazendo um clima, sumariamente dos espiões da guerra fria com muitas cenas de ação em câmera slow motion à la Brian De Palma. Apesar de haver momentos em que a narrativa fique lenta e algumas situações esquisitas, o filme vale pelo elenco vigoroso, o clima de suspense em sua meia hora final cujo o ritmo melhora. Um filme menor de sua filmografia, mas digno de ser visto.
Após o megassucesso do seriado americano MAGNUM (que inclusive virou mania aqui no Brasil, sendo exibido pela Rede Globo nos anos 80) a carreira de Tom Selleck estaria projetada também para o cinema e ele vinha com tudo com este filme que continha drama-policial e suspense prisional. Peter Yates é habilidoso e consegue dirigir um roteiro que perpassa por muitas situações com o qual o personagem principal se depara numa boa edição. Todo elenco se entrega a estória de "revanchismo", mas é Tom Selleck com seu com seu charme carisma que embaala o filme. Nem esperava tanto, mas me agradou muito. Lembra muito, inclusive, o seriado Magnum, envolvendo situações difíceis ao mocinho da trama. Boninho!
Passei um bom tempo buscando este drama sem sucesso até que acabei encontrado hoje. De fato é um bom filme dirigido por Jonathan Kaplan e lindamente interpretado por Michelle Pfeifer (em tempo áureo de sua carreira cinematográfica). O roteiro decorre de um fato histórico (no caso a morte de Presidente Kennedy) para contar um caso de racismo n uma aventura inusitada da personagem para ir ao enterro do presidente americano. A fotografia e a direção são ótimas! O elenco é ótimo! Mas é Michelle Pfeifer que rouba a atenção do público para si interpretando uma dona de casa comum de Dallas no Texas que decide ir ao enterro do Presidente Kennedy e no caminho encontra uma família negra ao qual se envolve emocionalmente. A personagem de Michelle Pfeifer é adorável! Valeu a pena eu ter esperado tanto para ver este belíssimo filme.
Filme baseado na obra de Lovecraft, um tanto arrastado e sem ritmo. O elenco é muito insosso em suas protagonizações, contudo, Chris Sarandon faz as caras e bocas dos filmes de terror. Achei um tanto longo demais também, mas é de uma certa maneira recompensado o tempo gasto para apreciar a ambientação e os efeitos especiais, típicos dos anos noventa (e bons) para os padrões de quase baixo-orçamento. Tinha curiosidade de ver este filme, mas confesso que esperava mais dele.
Um bom passatempo nostálgico bem sessão da tarde, A LENDA DOS ANÕES MÁGICOS, traz um enredo encantador conquanto com pitadas de mistério. Velho contador de histórias está prestes de se afastar do seu trabalho e aposentar-se, sendo colocado um rapaz para substituí-lo. Mas envolve-se com suas estórias mágicas cujo traz a cena um anão que realiza desejos. Os cenários da Irlanda são lindos e a aventura de mistério cômico é empolgante, tendo como luxo de ter um jovem já galante Sean Connery antes de virar ícone na franquia 007, interpretando o seu lendário James Bond. Boninho!
O enredo é pesado e bastante tenso, sobretudo, na cena impactante do estupro quanto na resolução final. A finada Margaux Hemingway está incrível como uma modelo que sofre abuso sexual e agressão física de um abusador. Chris Sarandon está nojoso como estuprador e abusador numa boa caracterização. E a irmã mais nova Mariel Hemingway também tem boa atuação, junto da irmã, as duas, netas do escritor Ernest Hemingway. Este líbelo feminista já mostrava que o sistema judiciário e as leis eram machista e heterossexuais e não reconheciam os direitos das mulheres, normalizado-o agressões físicas, psicológicas e misógeno numa dada sociedade patriarcal, machista e capitalista, por extensão. LIPSTICK: A VIOLENTADA, é um filme que merece ser revisto sempre numa ótica abjeta e, sumamente, aversiva a atitudes canalhas e vis ao qual enojou e, talvez, ainda enoje os sistemas judiciário e toda organização social em seu tripé desigual e desumano. Que bom que existem hodiernamente, as leis de combate a estas injustiças. Filme atemporal e reflexivo.
UMA NOITE DE PAVOR, é suspense britânico com ambientação tensa e perturbadora com fotografia soturna e misteriosa (só vemos a noite e na casa a fotografia escurecida dá o tom do drama e terror que a babá passa). Susan George está muito bem como a babá que cuidará a noite de um garotinho enquanto seus pais vão curtir a noite. De início parece um flerte da personagem da babá com o pai do garoto (se bem que não seria muita novidade cuja as personagens piriguetes, afoitas e fogosas por sexo que a Susan George já interpretou, a sua cara não nega), mas aqui ela é a heroína do garotinho e vítima de um psicopata que fugiu de um manicômio. O tom da narrativa se dá mais pelo suspense sugestivo, o escuro da casa e do local de que mortes aos montes e sangues jorrados. Aqui, o tom da narrativa e as tensões interpretativas são quem fazem medo. Achei sim um bom filme, simples em feitura, mas com boa tensão.
Ah! os anos 80 e seus filmes influenciados nas obras de Alfred Hitchcook, mas com uma atmosfera oitentista e o toque especial da década que embalou muita coisa boa, seja no cinema, seja na música. Na Mira da Morte, que foi exibido na TV aberta como "Crimes em Chicago", presta essa homenagem ao mestre do suspense, assim como em tantas obras desta década explorando o "voueyrismo", termo usado para pessoas que possuem excitação recorrente e intensa ao observar uma outra pessoa despendo-se, ou em meia a atividade sexual, sem que a mesma não saiba da sua observação. Este conceito foi inovador nas obras de Alfred Hitchcook e, em inúmeros filmes do cinema, sendo explorado por diversos cineastas. Neste filme climático e bacana de John Llewellyn Moxey (o cineasta dos telefilmes estadunidenses e de baixo orçamento) pega carona e lança o seu 'voyeur' David Soul que é um musico solitário que, ocasionalmente, espia sua vizinha de frente do seu apartamento e começa um romance com ela. Tudo isso, em meio a assassinatos misteriosos que estão ocorrendo no prédio cujo reside. O detetive investigando os casos de assassinatos vê ele espiando a jovem mulher e acaba suspeitando do músico. O filme tem aquele clima oitentista maravilhoso com uma trama intricada no começo, mas próximo ao final a trama vai se desenrolando e a verdade vai aparecendo. Gosto muito da ambientação e fotografia do filme. E os atores, embora não sejam do primeiro escalação de Hollywood, se saem bem dentro da limitada produção para TV americana. Os saxofones como ambientação musical, a ambientação noturna,a solidão da noite nos apartamentos, o perigo eminente na noite de Chicago são ingredientes atrativos para ver este filme. Adorei o final com uma pegada meio Blow Out. Bom filme!
A narrativa inicialmente estava arrasada e pouco interessante, mas na metade pegou mais ritmo e o enredo começou a desenvolver melhor. Kurt Russell protagonizando mais um herói oitentista, aqui, na pele de um jornalista prestes a se demitir de um jornal quando é envolvido numa trama de assassinato ao qual cobre como jornalista os casos. Andy Garcia está novíssimo e já com seu charme habitual. Mariel Hemingway está pouca expressiva. A trama gira em torno de assassinatos na Flórida cujo cenário quente e úmido das praias e coqueiros são captados para dar mais charme ao filme, um estilo Miami Vice. O terço final é bastante climático com o cenário no pantano e na casa, ambos com ventania. Achei um bom filme.
Jack Palance é um detetive de polícia casca grossa que cansado de ver bandidos e assassinos soltos pela corrupta justiça toma a decisão de fazer justiça com as próprias mãos indo atrás de assassino frio de mulheres. Característico filme da época, no qual o machismo, prostituição, violência contra a mulher eram despejados a torta e a direita na TV aberta. Confesso que este filme me prendeu atenção, apesar de sua trama ser clicheroza ao extremo e de ter inúmeros filmes com enredos iguais. Passou o tempo!
Até que fim consegui assisti este filme, que pensava ser um suspense mais tenso, porém, o roteiro enganou-me direitinho oscilando entre um suspense menor bom pitadas de tensão sexual, entre as personagens centrais da história. O enredo é instigante e mostra as falcatruas de uma mulher que aplica golpes nos pretensos maridos, rouba suas fortunas e depois os matam de forma requintada. A viúva negra do título é Theresa Russell cujo estuda a vida dos milionários antes de atuar, seduzindo-os. Debra Winger é uma investigadora federal que irá investiga-la. O problema é o roteiro desajeitado e a direção dificultosa de Bob Rafaelson. As aparições relâmpagos de Dennis Hooper e Diane Ladd pouco contribuem. Apesar de tudo, Winger e Russell seguram bem as pontas até o bom plot twist final. Mas poderia ser melhor.
Sempre tive vi tarde de assistir este filme que deva ter sido exibido na TV aberta, mas era dificílimo encontrá-lo em formato VHS. Finalmente pude conferir e achei um drama correto com boas atuações do elenco, sobretudo, as atuações de Meg Ryan e Gwyneth Paltrow (esta última uma ninfeta). O roteiro esconde um história assassinato que se cruzará no futuro, após 30 anos. O clima e a narrativa são melancólicos, muitíssimo bem ambientada numa cidade interiorana do Texas cuja falta de perspectiva e desolação existencial são inerentes aos personagens daquela região. E a fotografia desoladora filtra bem esta atmosfera. Não é um drama marcante, certamente, mas é correto, bem filmado e atuado. Desconsiderando os gestos e cacoetes bocais de James Cann os quais exibe em todo filme em que atua, de resto é um drama válido com história que chega a nos tocar.
Mares Violentos trouxe mais uma vez a parceria entre o astro John Wayne e o diretor John Farrow, desta vez envolto a muitas situações controvérsias que pôs em risco a produção. O fato é que houve problemas nos bastidores entre atores e direção. Contudo, esta aventura marítima tem bons momentos e um enredo interessante. Oficial da Marinha Alemã que desconsidera o poderio de Adolf Hitler sob comando do seu pequeno cargueiro pretende retornar a Alemanha e deixar sua tripulação de marinheiros para que os mesmos escolham seus destinos. Só que ele será perseguido pela marinha inglesa. O elenco está bem, embora o clima nos bastidores. Lana Turner entra com uma personagem dúbia, porém, se mostra humana e sensível aos acontecidos acidentes com os marinheiros, sendo o interesse romântico do capitão Karl Ehrlich. John Wayne era um ator talentoso e versátil, e se dava bem em todo gênero de filme. E o elenco de apoio dá conta do recado. Pode até não ser aquela excelente aventura marítima épica, mas, tem seis momentos e uma fotografia colorizada exuberante.Contudo, o final em aberto talvez não tenha sido boa ideia.
Tomei ciência deste filme através do lançamento de Alfie, O Sedutor protagonizado por Jude Law, regravação desta fita sessentista atuado friamente sem sex apple por Michael Caine. Embarquei na sessão já sumamente desconfiado, uma vez que, sua regravação não tinha sido lá essas coisas. Infelizmente, o original conseguiu ser pior; longo, enfadonho, arrastado, chato, machista e nem como comédia funcionou comigo. Lewis Gilbert foi um diretor que rodou dois filmes do agente James Bond e rodou outros bons filmes, mas Alfie Como Conquistar as Mulheres foi uma tremenda bola fora. Ruim!
Este filme foi exibido na Sessão Bang-Bang e vendido como faroeste, contudo é mais uma comédia tresloucada interpretada por Betty Grable, que diga-se de passagem, está divertidíssima como cantora temperamental e boa no gatilho (as cenas iniciais dela criança atirando, influenciada por seu avó, incentivando-a a proteção do armamento, fosse hoje seria abolido este discurso armamentista e cancelado). Os personagens são tontos e sem noção. E a confusão generalizada na meia-hora final é digna do mais pastelão cinematográfico. Está longe de ser um filme marcante, no que tange ao gênero humorístico, mas diverte aos borbotões em sua curta duração.
Pôxa! Achei que este filme fosse mais um exemplar de uma fita policialesca-clichê, destes que eram exibidos aos montes na TV aberta. Se bem que este título foi exibido nalgumas vezes na TV aberta, antigamente. Entretanto, este filme dirigido pelo estiloso Ridley Scott vai além das convenções de gênero para nos provocar sobre as diferenças de classes sociais. Tom Berenger faz o detetive que protege uma rica socialite e fica dividido entre a paixão e o amor de sua esposa. Me incomodou um pouco o jeito bonachão e ingênuo do personagem. Mimi Rogers está deslumbrante como a rica socialite de bom coração, contudo a roda social em que ela circunda é yupie e nojosa! Já Lorraine Bracco é o contraponto ideal conscienciosa de classe e delibera com muita força o terço final do filme. A fotografia é excelente, assim como, a ambientação soturna que remete aos filmes de máfia e ao cine noir, mas com climática oitentista. Nem esperava tanta coisa e me surpreendeu positivamente.
COMA foi um filme que sempre tive vontade de conferir, mas era difícil de achar. Hoje, felizmente, pude vê-lo. E gostei muito da trama enredística que trata de uma médica de um hospital de Boston que desconfia que mortes estão se acumulando sem uma razão aparente. O filme na época em que foi lançado deve ter sido impactante para o grande público, uma vez que, naquele época nem se imagina que a
política hospitalar e criminosa fosse capaz que vender, negociar órgãos de pessoas, saudáveis, assassinando-as de forma deliberada.
Este longa-metragem de Michael Crichton, ainda é bastante atual. Michael Douglas está muito bem como médico namorado da protagonista que se interessa mais pela política do hospital que a prática médica. É como ele está bonito hein! Richard Widmark está ótimo como diretor do hospital e as cenas de embate entre ele e a protagonista são as melhores. E Geneviève Bujold está ótima como a médica que suspeita das mortes misteriosas e sai na busca incessante pela verdade. Embora tenha demorado muito de ver este ótimo suspense, valeu a pena ter esperado tanto. Ótimo e reflexivo drama-suspense hospitalar.
Excelente triangulo amoroso interpretado por Clark Gable, Ava Gardner e Grace Kelly. Assisti ao filme há bastante tempo na TV aberta no canal 21 ( que aliás passava grandes filmes da era de ouro de Hollywood) e que infelizmente não é mais exibido na região que eu moro, porém, hoje pude revê-lo com ar nostálgico. Este filme de John Ford trata-se de uma aventura, drama e romance encabeçada pelo ótimo elenco. Clark Gable disputa o amor das duas bonitas damas. Mas são justamente as mulheres que roubam a cena no filme, tanto Ava Gardner quanto Grace Kelly (em atuações indicadas ao Oscar) soltando farpas e indiretas uma para outra, dando show de interpretação. E as duas divas estão lindas e maravilhosas! Destaque também a fotografia exuberante do continente africano. Que bom rever este filme da era de outro de Hollywood.
Assassinato Nos Estados Unidos
3.1 20Apesar de não figurar entre os melhores filmes de Charles Bronson até que entretém. A primeira dama vem sofrendo atentados e o guarda-costa do presidente tem a incumbência de protegê-la. Tem boas cenas de ação e explosão, aqui e acolá. Charles Bronson sendo direto e o casca grossa de sempre. E Jill Ireland é a esposa do presidente mais perua do que nunca. Diversão escapista!
Um Dia de Cão
4.2 733 Assista AgoraEsperava a tempos para ver esta obra atemporal do Sidney Lumet (em grande momento em seu ofício de diretor cinematográfico).
A trama sobre assalto a banco é apenas estopim para falar sobre temas corriqueiros e ainda atualíssimos como; o poder da mídia e comunicação, problemas sociais e instituições, por extensão, com o família e polícia. Os personagens são ótimos e muito bem encenados. Eles são dotados de um humanismo maravilhoso, apesar de serem marginalizados. O tom cômico é ótimo. E Al Pacino está sumamente carismático e adorável em sua interpretação, além de estar lindo!
Um dia melhores títulos sobre assaltos a banco.
Mulher Nota 10
3.0 20Black Edwards era um cineasta que primava majestosamente com temas polêmicos, sensíveis de críticas sociais e seus textos excelentes contidos nas comédias as quais dirigiu, um verdadeiro iconoclasta cinematográfico cujo tinha muito a dizer. Além de claro suas obras serem deliciosos de se ver (tenho saudades de filmes assim nas sessões vespertinas).
Em Mulher Nota 10, nem me lembrava mais do enredo por haver décadas que não o via. A trilha cancional é excelente, os diálogos são ótimos e a fotografia faz jus em todo o trabalho de seu realizador. Todavia, Dudley Moore está histriônico como de costume. Mas Bo Derek está linda! E Julie Andrews fabulosa, como de praxe em todo filme de fez com seu então marido, Black Edwards. Pode até não ser o melhor trabalho do grande mestre Black Edwards, mas ainda assim é muito, mais muito bom.
As Duas Vidas de Audrey Rose
3.4 73 Assista AgoraFilme bem dirigido e roteirizado por, Robert Wise e Frank De Felitta, respectivamente. Casal novairquino é perturbado pelo um senhor misterioso cujo teve sua filha morta num acidente de carro e que, segundo paranormais, a filha do casal é a reencarnação de sua filha morta. Possui bons momentos de suspense, porém, o filme está mais para drama que horror. Robert Wise faz uma boa direção conduzindo bem a história, entretanto, confesso que teve uma queda de ritmo no seu terço final, sobretudo, optando por ter cenas de julgamento (que a meu ver foi desnecessário!). Não sei por que os filmes de dramas americanos eles gostam tanto de cenas de juri!!
Anthony Hopkins está enigmático como habitual com aquela cara costumeira de psicopata. Marsha Mason está ótima como a mãe sofredora da garotinha Ives Templeton carregando toda carga emocional para si.
E a garotinha Susan Swift também chama a atenção com sua boa atuação da garotinha Ives Templeton que reencarna o espírito de Audrey Rose. Drama espírita dos bons e velhos tempos em que a TV aberta exibia com maestria fitas deste quilate. Bom filme!
Klute: O Passado Condena
3.5 55 Assista AgoraA atuação de Jane Fonda (oscarizada por este papel) talvez seja a melhor coisa deste suspense intrigante dirigido por Alan J. Paula. O clima escuro e melancólico da tom da narrativa intrincada do sumiço de um empresário cujo teve relação com uma prostituta. O filme de Alan J. Paula oscila entre bons e maus momentos, sobretudo num final, inadmissívelmente ruim. Donald Suntherland está opaco, talvez pelo roteiro burocrático demais. E Jane Fonda toma conta do filme, fácil, fácil.
Uma Cidade Contra o Xerife
3.6 29 Assista AgoraSempre achei que este faroeste dirigido por Burt Kennedy fosse um filme que tratasse de um suspense cujo Xerife fosse renegado pela população local ao qual concomitasse com conflitos de toroteios e assassinatos (lêdo engano meu!!!).
Na verdade é um wersten pastelão por demais com alguns bons momentos e no geral é bem bobo. O elenco parece se divertir com as situações fanfarronas e James Garner essá um charme a parte como homem que se candidata a Xerife da cidade onde a violência e a má educação imperam.
O Casal Osterman
3.2 25 Assista AgoraEste derradeiro filme de Sam Peckinpah embora não fosse o melhor de sua filmografia, ainda assim dá um banho em muitos filmes de hoje em dia, até pelo fato de ser um filme bastante atual e sintonizado o qual vivemos nos dias atuais (o poder da mídia e comunicação e o confinamento em uma casa com quiproquós entre os confinados, vide o Big Brother Brasil). O enredo é baseado numa adaptação literária trazendo um clima, sumariamente dos espiões da guerra fria com muitas cenas de ação em câmera slow motion à la Brian De Palma. Apesar de haver momentos em que a narrativa fique lenta e algumas situações esquisitas, o filme vale pelo elenco vigoroso, o clima de suspense em sua meia hora final cujo o ritmo melhora. Um filme menor de sua filmografia, mas digno de ser visto.
A Revanche Final
3.3 18Após o megassucesso do seriado americano MAGNUM (que inclusive virou mania aqui no Brasil, sendo exibido pela Rede Globo nos anos 80) a carreira de Tom Selleck estaria projetada também para o cinema e ele vinha com tudo com este filme que continha drama-policial e suspense prisional. Peter Yates é habilidoso e consegue dirigir um roteiro que perpassa por muitas situações com o qual o personagem principal se depara numa boa edição. Todo elenco se entrega a estória de "revanchismo", mas é Tom Selleck com seu com seu charme carisma que embaala o filme. Nem esperava tanto, mas me agradou muito. Lembra muito, inclusive, o seriado Magnum, envolvendo situações difíceis ao mocinho da trama. Boninho!
As Barreiras do Amor
3.4 21 Assista AgoraPassei um bom tempo buscando este drama sem sucesso até que acabei encontrado hoje. De fato é um bom filme dirigido por Jonathan Kaplan e lindamente interpretado por Michelle Pfeifer (em tempo áureo de sua carreira cinematográfica). O roteiro decorre de um fato histórico (no caso a morte de Presidente Kennedy) para contar um caso de racismo n uma aventura inusitada da personagem para ir ao enterro do presidente americano.
A fotografia e a direção são ótimas! O elenco é ótimo! Mas é Michelle Pfeifer que rouba a atenção do público para si interpretando uma dona de casa comum de Dallas no Texas que decide ir ao enterro do Presidente Kennedy e no caminho encontra uma família negra ao qual se envolve emocionalmente. A personagem de Michelle Pfeifer é adorável!
Valeu a pena eu ter esperado tanto para ver este belíssimo filme.
O Filho das Trevas
3.2 37Filme baseado na obra de Lovecraft, um tanto arrastado e sem ritmo. O elenco é muito insosso em suas protagonizações, contudo, Chris Sarandon faz as caras e bocas dos filmes de terror. Achei um tanto longo demais também, mas é de uma certa maneira recompensado o tempo gasto para apreciar a ambientação e os efeitos especiais, típicos dos anos noventa (e bons) para os padrões de quase baixo-orçamento. Tinha curiosidade de ver este filme, mas confesso que esperava mais dele.
A Lenda dos Anões Mágicos
3.6 12 Assista AgoraUm bom passatempo nostálgico bem sessão da tarde, A LENDA DOS ANÕES MÁGICOS, traz um enredo encantador conquanto com pitadas de mistério.
Velho contador de histórias está prestes de se afastar do seu trabalho e aposentar-se, sendo colocado um rapaz para substituí-lo. Mas envolve-se com suas estórias mágicas cujo traz a cena um anão que realiza desejos.
Os cenários da Irlanda são lindos e a aventura de mistério cômico é empolgante, tendo como luxo de ter um jovem já galante Sean Connery antes de virar ícone na franquia 007, interpretando o seu lendário James Bond.
Boninho!
Lipstick: A Violentada
3.3 17O enredo é pesado e bastante tenso, sobretudo, na cena impactante do estupro quanto na resolução final. A finada Margaux Hemingway está incrível como uma modelo que sofre abuso sexual e agressão física de um abusador. Chris Sarandon está nojoso como estuprador e abusador numa boa caracterização. E a irmã mais nova Mariel Hemingway também tem boa atuação, junto da irmã, as duas, netas do escritor Ernest Hemingway.
Este líbelo feminista já mostrava que o sistema judiciário e as leis eram machista e heterossexuais e não reconheciam os direitos das mulheres, normalizado-o agressões físicas, psicológicas e misógeno numa dada sociedade patriarcal, machista e capitalista, por extensão. LIPSTICK: A VIOLENTADA, é um filme que merece ser revisto sempre numa ótica abjeta e, sumamente, aversiva a atitudes canalhas e vis ao qual enojou e, talvez, ainda enoje os sistemas judiciário e toda organização social em seu tripé desigual e desumano. Que bom que existem hodiernamente, as leis de combate a estas injustiças. Filme atemporal e reflexivo.
Uma Noite de Pavor
3.1 10UMA NOITE DE PAVOR, é suspense britânico com ambientação tensa e perturbadora com fotografia soturna e misteriosa (só vemos a noite e na casa a fotografia escurecida dá o tom do drama e terror que a babá passa).
Susan George está muito bem como a babá que cuidará a noite de um garotinho enquanto seus pais vão curtir a noite. De início parece um flerte da personagem da babá com o pai do garoto (se bem que não seria muita novidade cuja as personagens piriguetes, afoitas e fogosas por sexo que a Susan George já interpretou, a sua cara não nega), mas aqui ela é a heroína do garotinho e vítima de um psicopata que fugiu de um manicômio. O tom da narrativa se dá mais pelo suspense sugestivo, o escuro da casa e do local de que mortes aos montes e sangues jorrados. Aqui, o tom da narrativa e as tensões interpretativas são quem fazem medo. Achei sim um bom filme, simples em feitura, mas com boa tensão.
Na Mira da Morte
2.5 8Ah! os anos 80 e seus filmes influenciados nas obras de Alfred Hitchcook, mas com uma atmosfera oitentista e o toque especial da década que embalou muita coisa boa, seja no cinema, seja na música. Na Mira da Morte, que foi exibido na TV aberta como "Crimes em Chicago", presta essa homenagem ao mestre do suspense, assim como em tantas obras desta década explorando o "voueyrismo", termo usado para pessoas que possuem excitação recorrente e intensa ao observar uma outra pessoa despendo-se, ou em meia a atividade sexual, sem que a mesma não saiba da sua observação. Este conceito foi inovador nas obras de Alfred Hitchcook e, em inúmeros filmes do cinema, sendo explorado por diversos cineastas.
Neste filme climático e bacana de John Llewellyn Moxey (o cineasta dos telefilmes estadunidenses e de baixo orçamento) pega carona e lança o seu 'voyeur' David Soul que é um musico solitário que, ocasionalmente, espia sua vizinha de frente do seu apartamento e começa um romance com ela. Tudo isso, em meio a assassinatos misteriosos que estão ocorrendo no prédio cujo reside. O detetive investigando os casos de assassinatos vê ele espiando a jovem mulher e acaba suspeitando do músico.
O filme tem aquele clima oitentista maravilhoso com uma trama intricada no começo, mas próximo ao final a trama vai se desenrolando e a verdade vai aparecendo. Gosto muito da ambientação e fotografia do filme. E os atores, embora não sejam do primeiro escalação de Hollywood, se saem bem dentro da limitada produção para TV americana. Os saxofones como ambientação musical, a ambientação noturna,a solidão da noite nos apartamentos, o perigo eminente na noite de Chicago são ingredientes atrativos para ver este filme. Adorei o final com uma pegada meio Blow Out. Bom filme!
Temporada Sangrenta
3.4 11A narrativa inicialmente estava arrasada e pouco interessante, mas na metade pegou mais ritmo e o enredo começou a desenvolver melhor. Kurt Russell protagonizando mais um herói oitentista, aqui, na pele de um jornalista prestes a se demitir de um jornal quando é envolvido numa trama de assassinato ao qual cobre como jornalista os casos. Andy Garcia está novíssimo e já com seu charme habitual. Mariel Hemingway está pouca expressiva. A trama gira em torno de assassinatos na Flórida cujo cenário quente e úmido das praias e coqueiros são captados para dar mais charme ao filme, um estilo Miami Vice. O terço final é bastante climático com o cenário no pantano e na casa, ambos com ventania. Achei um bom filme.
O Justiceiro Rebelde
2.8 3Jack Palance é um detetive de polícia casca grossa que cansado de ver bandidos e assassinos soltos pela corrupta justiça toma a decisão de fazer justiça com as próprias mãos indo atrás de assassino frio de mulheres. Característico filme da época, no qual o machismo, prostituição, violência contra a mulher eram despejados a torta e a direita na TV aberta. Confesso que este filme me prendeu atenção, apesar de sua trama ser clicheroza ao extremo e de ter inúmeros filmes com enredos iguais. Passou o tempo!
O Mistério da Viúva Negra
3.1 22Até que fim consegui assisti este filme, que pensava ser um suspense mais tenso, porém, o roteiro enganou-me direitinho oscilando entre um suspense menor bom pitadas de tensão sexual, entre as personagens centrais da história.
O enredo é instigante e mostra as falcatruas de uma mulher que aplica golpes nos pretensos maridos, rouba suas fortunas e depois os matam de forma requintada. A viúva negra do título é Theresa Russell cujo estuda a vida dos milionários antes de atuar, seduzindo-os. Debra Winger é uma investigadora federal que irá investiga-la.
O problema é o roteiro desajeitado e a direção dificultosa de Bob Rafaelson. As aparições relâmpagos de Dennis Hooper e Diane Ladd pouco contribuem. Apesar de tudo, Winger e Russell seguram bem as pontas até o bom plot twist final. Mas poderia ser melhor.
A Força de um Passado
3.1 23Sempre tive vi tarde de assistir este filme que deva ter sido exibido na TV aberta, mas era dificílimo encontrá-lo em formato VHS. Finalmente pude conferir e achei um drama correto com boas atuações do elenco, sobretudo, as atuações de Meg Ryan e Gwyneth Paltrow (esta última uma ninfeta).
O roteiro esconde um história assassinato que se cruzará no futuro, após 30 anos. O clima e a narrativa são melancólicos, muitíssimo bem ambientada numa cidade interiorana do Texas cuja falta de perspectiva e desolação existencial são inerentes aos personagens daquela região. E a fotografia desoladora filtra bem esta atmosfera. Não é um drama marcante, certamente, mas é correto, bem filmado e atuado. Desconsiderando os gestos e cacoetes bocais de James Cann os quais exibe em todo filme em que atua, de resto é um drama válido com história que chega a nos tocar.
Mares Violentos
3.3 3Mares Violentos trouxe mais uma vez a parceria entre o astro John Wayne e o diretor John Farrow, desta vez envolto a muitas situações controvérsias que pôs em risco a produção. O fato é que houve problemas nos bastidores entre atores e direção. Contudo, esta aventura marítima tem bons momentos e um enredo interessante. Oficial da Marinha Alemã que desconsidera o poderio de Adolf Hitler sob comando do seu pequeno cargueiro pretende retornar a Alemanha e deixar sua tripulação de marinheiros para que os mesmos escolham seus destinos. Só que ele será perseguido pela marinha inglesa. O elenco está bem, embora o clima nos bastidores. Lana Turner entra com uma personagem dúbia, porém, se mostra humana e sensível aos acontecidos acidentes com os marinheiros, sendo o interesse romântico do capitão Karl Ehrlich. John Wayne era um ator talentoso e versátil, e se dava bem em todo gênero de filme. E o elenco de apoio dá conta do recado. Pode até não ser aquela excelente aventura marítima épica, mas, tem seis momentos e uma fotografia colorizada exuberante.Contudo, o final em aberto talvez não tenha sido boa ideia.
Como Conquistar as Mulheres
3.6 28Tomei ciência deste filme através do lançamento de Alfie, O Sedutor protagonizado por Jude Law, regravação desta fita sessentista atuado friamente sem sex apple por Michael Caine. Embarquei na sessão já sumamente desconfiado, uma vez que, sua regravação não tinha sido lá essas coisas. Infelizmente, o original conseguiu ser pior; longo, enfadonho, arrastado, chato, machista e nem como comédia funcionou comigo. Lewis Gilbert foi um diretor que rodou dois filmes do agente James Bond e rodou outros bons filmes, mas Alfie Como Conquistar as Mulheres foi uma tremenda bola fora. Ruim!
Esta Loira é um Demônio
2.9 2Este filme foi exibido na Sessão Bang-Bang e vendido como faroeste, contudo é mais uma comédia tresloucada interpretada por Betty Grable, que diga-se de passagem, está divertidíssima como cantora temperamental e boa no gatilho (as cenas iniciais dela criança atirando, influenciada por seu avó, incentivando-a a proteção do armamento, fosse hoje seria abolido este discurso armamentista e cancelado). Os personagens são tontos e sem noção. E a confusão generalizada na meia-hora final é digna do mais pastelão cinematográfico. Está longe de ser um filme marcante, no que tange ao gênero humorístico, mas diverte aos borbotões em sua curta duração.
Perigo na Noite
3.1 30 Assista AgoraPôxa! Achei que este filme fosse mais um exemplar de uma fita policialesca-clichê, destes que eram exibidos aos montes na TV aberta. Se bem que este título foi exibido nalgumas vezes na TV aberta, antigamente. Entretanto, este filme dirigido pelo estiloso Ridley Scott vai além das convenções de gênero para nos provocar sobre as diferenças de classes sociais. Tom Berenger faz o detetive que protege uma rica socialite e fica dividido entre a paixão e o amor de sua esposa. Me incomodou um pouco o jeito bonachão e ingênuo do personagem. Mimi Rogers está deslumbrante como a rica socialite de bom coração, contudo a roda social em que ela circunda é yupie e nojosa! Já Lorraine Bracco é o contraponto ideal conscienciosa de classe e delibera com muita força o terço final do filme. A fotografia é excelente, assim como, a ambientação soturna que remete aos filmes de máfia e ao cine noir, mas com climática oitentista. Nem esperava tanta coisa e me surpreendeu positivamente.
Coma
3.6 55 Assista AgoraCOMA foi um filme que sempre tive vontade de conferir, mas era difícil de achar. Hoje, felizmente, pude vê-lo. E gostei muito da trama enredística que trata de uma médica de um hospital de Boston que desconfia que mortes estão se acumulando sem uma razão aparente.
O filme na época em que foi lançado deve ter sido impactante para o grande público, uma vez que, naquele época nem se imagina que a
política hospitalar e criminosa fosse capaz que vender, negociar órgãos de pessoas, saudáveis, assassinando-as de forma deliberada.
Michael Douglas está muito bem como médico namorado da protagonista que se interessa mais pela política do hospital que a prática médica. É como ele está bonito hein! Richard Widmark está ótimo como diretor do hospital e as cenas de embate entre ele e a protagonista são as melhores. E Geneviève Bujold está ótima como a médica que suspeita das mortes misteriosas e sai na busca incessante pela verdade.
Embora tenha demorado muito de ver este ótimo suspense, valeu a pena ter esperado tanto.
Ótimo e reflexivo drama-suspense hospitalar.
Mogambo
3.6 27 Assista AgoraExcelente triangulo amoroso interpretado por Clark Gable, Ava Gardner e Grace Kelly. Assisti ao filme há bastante tempo na TV aberta no canal 21 ( que aliás passava grandes filmes da era de ouro de Hollywood) e que infelizmente não é mais exibido na região que eu moro, porém, hoje pude revê-lo com ar nostálgico.
Este filme de John Ford trata-se de uma aventura, drama e romance encabeçada pelo ótimo elenco. Clark Gable disputa o amor das duas bonitas damas. Mas são justamente as mulheres que roubam a cena no filme, tanto Ava Gardner quanto Grace Kelly (em atuações indicadas ao Oscar) soltando farpas e indiretas uma para outra, dando show de interpretação. E as duas divas estão lindas e maravilhosas!
Destaque também a fotografia exuberante do continente africano.
Que bom rever este filme da era de outro de Hollywood.