A presença simpática de Jéssica Tandy (Coccon), da produção caprichada do Steve Spielberg e do enredo inusitado já são bons predicados para assistir a O MILAGRE VEIO DO ESPAÇO. Se bem que a quebra de ritmo nalguns momentos e o casal Dennis Boutsikaris e Elizabeth Pena decepcionam um pouco, compensado pelos carismáticos Já o casal de idosos faz o filme compensar. Ah! Os robôs em forma de discos voadores são fofinhos!
Até pensei que seria melhor contando com uma trama ingênua, característica dos filmes 'teen' oitentistas. De todo modo, a trama vislumbra temáticas interessantes como o já problemático universo do mundo adolescente e o poder da mídia na manipulação da informação. E temos Christian Slater (fedelho). Peter Coyote (repetindo quase o mesmo papel de E.T O Extraterrestre) e Helen Slater (lindíssima). Bom programinha juvenil.
Este westen spaguetti não lembra nem de longe a ótima fase Hollywoodiana do ator Jeffrey Hunter, aqui já na fase final de sua carreira. O faroeste não empolgante em nenhum momento, apesar do bom ponto de partida. Quase não consegui concluir de tão desinteressante.
Curtis Hanson até 1997 era considerado um diretor mediano. Tinha uma filmografia bastante irregular, contendo alguns bons filmes como (A Mão que Balança o Berço e Rio Selvagem). Mas foi em 1997 com Los Angeles – Cidade Proibida que ele se tornaria um diretor promissor (embora que depois do neo-noir, ele não fez mais nenhum filme notável). E é uma pena que Curtis Hanson nunca mais voltaria a fazer um filme do mesmo quilate. Lançado no mesmo ano do megassucesso Titanic, o longa de Hanson perdeu em muitas categorias do Oscar, inclusive de melhor filme e melhor diretor. ganhando apenas em duas categorias melhor roteiro adaptado e melhor atriz coadjuvante, muito pouco para um filme dessa magnitude, e merecia mais prêmios. Infelizmente, O transatlântico mais famoso do mundo retirou várias estatuetas daquele ano. No entanto, Los Angeles – Cidade proibida é superior a Titanic em se tratando de cinema, e não de Marketing. A qualidade é visível em vários aspectos: roteiro, elenco, direção e atuações. Nestes quesitos o filme de Hanson ganha de goleada de Titanic. O elenco e as atuações masculinas, citando os três atores principais (Russell Crowe, kevin Speace e Guy Perace) estão soberbos. Lembrando que nenhum até aquele momento tinha feito um grande filme, eram quase rostos desconhecidos do grande público. Os Coadjuvates também brilharam: Danny de Vitto, James Cromwell, David Strathairn, destacavam-se em toda vez que apareciam e o elenco secundário desse filme é ótimo. Kim Basinger ganhou o Oscar de atriz secundária, gerando muitas controvérsias entre os críticos e públicos. Particularmente, gostei da premiação. Kim Basinger interpretou uma prostituta de luxo, sósia de uma atriz muita famosa de hollywood com muita competência, dosando sensualidade e fragilidade na medida certa. Basinger compôs uma Femme Fatalle maravilhosa e diferente, optando mais pela doçura. E vale lembrar da incrível maquiagem que a fez parecer com a atriz Verônica Lake dos anos 40 e ela ficou ainda mais bonita do que já é. O Roteiro do filme é outro aspecto de deve ser ressaltado. Uma trama intricada e rocambolesca que nos deixa atordoado no decorrer do filme. Depois da metade da projeção é que as peças vão se encaixando, numa desfecho impressionante que nos deixa boquiabertos. O bacana do filme é que em nenhum momento do filme ele é clichê e previsível, como em muitos filmes de cunho policial. O roteiro de Brian Helgeland e Curtis Hanson é extremamente inteligente, fazendo com que o público junte peças do quebra-cabeças, caia em suspeitas, seja investigador, monte as peças do jogo politico que há por trás dos bastidores da policia e dos políticos locais da ensolarada Los Angeles. Tudo culminará num jogo de poder, interesse, corrupção, manobra política… ainda hoje é comum essas práticas na nossa sociedade. Isso mostra o quanto é atual esse clássico policial Neo-Noir.
Grande Filme que infelizmente não soubemos dar o devido valor na época de seu lançamento, mas que agora teve seu devido reconhecimento.
Assisti-o na gravação meia-boca sendo exibido na Sessão das Dez, clássica sessão de cinema nas noites dominicais do SBT. O enredo é sumamente curioso por se tratar de metalinguagem e a boa ambientação (com fotografia um tanto escurecida demais). Entretanto, o que desanima é o ritmo demasiadamente arrastado e o roteiro que deixa algumas pintas soltas. O elenco até tenta sustentar, mas não o suficiente para bocejarmos diante da sessão.
Muito boa a estréia de Joseph Losey na condução diretiva, assim como, a interpretação cativante do menino Dean Stockwell. Nesta fábula cheia de lições, menino têm pais desaparecidos e ninguém diz que ele ficou órfão. Quando se encontra na casa de um bandido homem descobre que seus pais morrem e surpreendente seus cabelos mudam de cor ficando verdes. O filme em si é uma bela parábola sobre o abandono, preconceito ao que é tido como diferente, crítica as instituições sociais, em particular a Família, O Estado e a Politica. Não à-toa este filme foi vítima de perseguições políticas no tempo da "Caça as Bruxas". Um filme notável e bastante curioso. Vale muito a pena descobrir esta pérola antiga.
Ruim é pouco! Enredo horrível e sem noção, elenco de quinta categoria e atuações péssimas. O primeiro Turbulência foi eficiente. Já este segundo perdeu demais a qualidade. Vou assistir o terceiro e espero que não seja uma bomba como este segundo.
Após o referenciado Bebê de Rosemary de Roman Polansky (1968) os filmes que trabalharam a temática do satanismo abarrotou as produções de cinema com enxurradas de filmes durante este período. Esta paupérrima produção tenso o nome de Roger Corman na sua produção eleva a qualidade (muito embora as cenas mostradas do "tal demo" com aquele relance de jogo de cores soou meio ridículo e ultrapassado). E A linda Sandra Dee (mais madura aqui) exala beleza a um enredo que conta a história de um homem misterioso busca uma mulher virgem para sei culto satânico e esconde um mistério do passado num pequeno vilarejo londrino. Tem bom clima, mas faltou mortes impactantes, aliás, quase todas não são mostradas. O roteiro segue um verve mostrando o mistério de um homem a descobrir e, ao mesmo tempo, seu passado sendo revelado pela as pessoas que estão em sua cola. Um terror menor, mas curioso de se ver.
Fita policial no qual a trama começa na Itália e vai parar nos Estados Unidos. Mulher policial desgraçada quer desmontar um grupo traficantes. O filme não mostra nada além de diálogos e alguns tiros entre bandidos. Apenas trivial.
Entrei na sessão achando que ficasse melhor, tanto pela direção de Glenn Jordan que por vezes acerta em filmes de dramas e pelo elenco. Mas é extremamente longo, cansativo de acompanhar, quase interminável. Se fosse mais curto funcionaria melhor. Marsha Mason é quem se destaca no elenco. Kristy MacNiChol é a filha que enfrenta a barra do alcoolismo da mãe. Ponta rapidíssima do Kevin Bacon.
A direção problemática e o ritmo exaustivamente arrastado só revela que a trama nem tinha tanta substância assim. Embora envolver um mistério de assassinato o seu desfecho foi pra lá de broxante fazendo jus ao ritmo demorado do filme. Nisso, o elenco fica a ver navios; Paul Newman parece estar no automático. Joanne Woodward e Anthony Franciosa em papéis apagados. E Melanie Griffith era a ninfeta/piriguete dos anos 70 num personagem dúbio. Só chama a atenção por ser um de seus primeiros filmes e por sua beleza. Curiosamente, eu descobri este filme de maneira inusitada num supermercado da cidade o qual vendia filmes antigos em formato VHS. Só não sabia que tão monótono.
O TESOURO DE MATEMCUBE, foi um filme produzido pela DISNEY e provavelmente de e ter sido exibido na Sessão da Tarde dos anos 80 onde era costureiro ser exibidos aventuras que a produtora produzia as os montes. Nesta aventura que reconta a estória de duas crianças que tem consigo um mapa que vão dar num tesouro perdido em plena floresta da Louisiana. A primeira metade é um pouco arrastada, melhorando de ritmo na segunda metade. As duas crianças, juntam-se aos carismáticos Robert Foxworth, Peter Ustinov e Joan Hackett nesta aventura que mostra a fuga de bandidos, índios "selvagens", seita fanática, pantano cheio de jacarés, furacão ... Vale uma conferida para matarmos a saudade daqueles tempos em que assistir a filme como em TVs arcaicas acompanhado de uma bacia de pipoca.era um programaço!
Fita noventista de ação e perseguição que não envelheceu bem. A trilha sonora é pífia. O enredo é trivial e clichê. O roteiro é um emaranhado para pôr personagens sem importância alguma. Andrew MacCarthy fumando um cigarro atrás do outro parece não convencer muito no papel. E Scott Glenn fazendo jus ao ofício de bandido põe mais um em sua galeria. Tipo de filme que se passava nas noites da TV aberta contendo cenas de sexo soft-pornô numa verve bem característica da época.
Me surpreendi com a ambientação e o clima desta fita de terror, sem ser da famosa produtora HAMMER. Cientista americano vai a pequena cidadezinha de Arkham, na Inglaterra em busca de uma namorada que conheceu na faculdade. Mas, chegando ao local é recebido com desconfiança por todos e juntamente com sua namorada, vão investigar algo sinistro que aterrorizando o pequeno vilarejo. Boris Karloff está sujismundo, arredio e autoritário. Nick Adams é o macho alfa que vai a busca de sua namorada e bota moral no velho, pai de sua namorada. E Suzan Farmer está linda e insegura como a mocinha em perigo. O filme tem boa direção e ambientação. O final reserva certa surpresa, porém, esperava algo diferente. Bom filme!
FEITIÇO DIABÓLICO é uma delicioso suspense oitentista protagonizado por uma Kelly Preston diabolicamente sensual. Advogado bem sucedido e encaminhado na carreira, certa noite encontra um casal brigando num estacionamento. Quando vê que a briga vai a agressão física se mete na situação sem saber que o casal em si faz parte de uma seita satanista. Fiz questão de descrever um pouco da sinopse, uma vez que, a descrição da sinopse do filmow partiu de uma premissa inexistente na trama. O filme é gostoso de assistir, não é aquele suspense pesado e sim com aquela vibe dos filmes oitentistas. Curto muito filmes que envolvem seitas satanistas típico daqueles dos anos 70. Este como disse é mais leve. Vale a pena ver.
Vi casualmente e sem nenhum compromisso.esta fita de ação pitadas de suspense e comédia protagonizado por Bryan Brown e Brian Dennehy, o primeiro como técnico de efeitos especiais que vai ajudar a polícia a desvendar um assassino de mulheres e acaba por se envolver numa trama maior envolvendo a própria Policia e a justiça numa máfia perigosa. Já Dennehy é um ex-policial bonachão afastado da policial, os dois vão encarar autoridades corruptas. Não sabia que este filme já era uma sequência. Vou assistir ao primeiro achei este filme bacaninha.
Lastimável parceria entre Joe Pesci e Danny Glover fora das sequências do mega sucesso das sequências Marquinha Mortífera. O filme é fraco pra dedéu. A comicidade não funciona em nenhum momento. O elenco parece não estar com vontade de atuar. É um filme sem objetivo de existir. Não sei como um grande estúdio de cinema bancou esse bobagem.
Robert Downey Jr. Se revelaria um ator mais sério ao atuar neste filme auto-biográfico dirigido por Richard Attenborough. Sua atuação foi tão boa que fora indicado a melhor ator na categoria principal dos Oscar 1993, derrotado por Al Pacino em Perfume de Mulher. O elenco secundário é ótimo e Robert Downey Jr está bem apoiado. A reconstituição de época é esplêndida. E a história em si deste grande astro do cinema mudo é deveras comovente. Não estava buscando mais filmes autobiográficos para assistir, mas me deparei com este filme que na época das videolocadoras o via e nunca o assistia. Hoje resolvi dar uma chance e ver na íntegra. Gostei muito! E como foi triste a história deste verdadeiro gênio do cinema.
Encontrei casualmente este filme no canal CINE CLÁSSICO no YOUTUBE. Derradeiro filme dirigido por René Clément cujo destoa do restante de obras melhores que esta. Encarei a sessão certamente pelo cineasta e figuras chamativas do elenco como Vic Morrow, Maria Schneider e Robert Vaughn. Me incomodei desde o início com o roteiro confuso e situações mal explicadas. Muito embora tratar-se de um suspense no qual a Babá e um menino rico são sequestrados, não vi nenhuma cena de tensão impactante e a construção do suspense ficou fraca. Esperava muito mais deste filme que certamente encerrou a carreira deste idealizador, comumente, tem filmes bem melhores.
Lembro de uma matéria na REVISTA SET deste filme dirigido por Barry Levinson. Apesar de conhecê-lo nunca havia assistido. Conta a história do mafioso Bugsy Siegel que com poder e dinheiro pretende investir milhões na construção de um mega cassino no centro do oeste americano, em Nevada. Mas a paixão avassaladora por uma aspirante a atriz aos poucos o destruirá. Não gosto de Warren Beatty e também não muito da Annett Benning, mas devo admitir que deu química e três os dois e eles estão muito bem em suas atuações. O elenco secundário é ótimo. Não aquele filme que marcou em nossa memória, mas tem muitos bons momentos. A direção de Barry Levinson é muito boa e explora ao máximo o talento dos atores e a constituição de época foi bem montada. Apesar de não ser marcante vale a pena rever este filme.
Com imbróglio na justiça, o diretor Roman Polansky ficou de fora desta "sequência" de sua obra Chinatown, de 1974. Ele poupou pelo menos do vexame desta sequência que foi mal tanto em crítica quanto em bilheteria. Para piorar a situação, embora o elenco chamativo, a direção ficou com o próprio Jack Nicholson, se aventurando na direção, mas a sua atuação atrás das câmeras já não tinha tanto prestígio mediante outras trabalhos que tinha feito na direção. Aqui, foi mais uma bola fora. Decerto, temos a bela fotografia de Vilmos Zsigmond sempre realizando um bom trabalho na fotografia. Salva boa parte deste filme que nem um roteiro digno possui com uma trama sem substância alguma (bem diferente da boa trama de Chinatown). Jack Nicholson está o mais do mesmo. Harvey Keitel sem brilho. Madeleine Stowe erro no tom com uma fême fatale exagerada. E Meg Tilly tem aparições pouco inspiradas. Leva três estrelas pelo elenco e boa produção. Roman Polansky fez muita falta aqui.
PARAÍSO, foi um filme que foi exibido moderadamente na sessão da tarde dos anos 90. Infelizmente, este drama passou quase despercebido pelo cinema trombando com o mega-sucesso de Meu Primeiro Amor com Macaulay Culkin, sendo que dramaticamente são semelhantes, especialmente, em enredos que emocionam. Aqui, Elijah Wood é um menino doce que vai para uma pacata cidade do interior chamada "Paraíso" passar as férias de verão com amigos de sua mãe. Ele viverá uma experiência única ao saber do drama do casal que perdeu um filho. Nem preciso dizer que a fotografia quanto as locações são de encher nossos olhos. O elenco todo é muito simpático e carismático. O menino Elijah Wood junto com a menina Thora Birch, são fofíssimos. Don Johnson, pós Miami Vice preserva seu charme e bronzeado, costumeiro do sol quente da Flórida. E Melanie Griffith emociona na medida certa. Adorei poder revê-lo, sinto falta de filmes assim a ser exibidos nas sessões vespertinas. Estão escassos sessões de cinema hoje em dia na TV aberta, e quando se há a predominância são fitas de ação e de super heróis. Sensível e delicado filme dirigido por uma diretora desconhecida.
O RIO DO DESESPERO foi um filme do cineasta Mark Rydell e indicado ao Oscar de 85 em várias categorias; atriz, canção, edição de som e fotografia. Esta última categoria fez jus a indicação, a fotografia é uma obra de arte realizado pelo já falecido húngaro Vilmos Zsigmond. O enredo é emocionante e desesperado, desde seu prólogo ao final. E o roteiro mostra as nuances da briga por sobrevivência entre a natureza e contra o sistema de posse de terras e os interesses empresárias de lucro pondo fim a vida da agricultora familiar. Mel Gibson e Sissy Spacek estão lindos. E Scott Glenn está ótimo, como de praxe, em mais um personagem de caráter dúbio. Bom filme!
Aquele típico filminho sessão da tarde que é bom assisti-o com bacia de pipoca do lado da poltrona. Em O PARAÍSO TE ESPERA, Andrew MacCarthy é um yupiee romântico (personagem bem típico em sua filmografia) leva o maior fora na festa de natal. Indo um bar curar a desilusão conhece uma sensual mulher que também levou fora do amante. Resolvem viajar a uma paradisíaca praia e lá vão experimentar diversas situações as quais provarão de verdade se se amam. Andrew MacCarthy está fofíssimo como yupiee bobinho, como de praxe. Helen Hurt está lidinha. E Kelly Preston sex e interesseira. Pode ser até cafona e quadradinho, mas diverte a nesse. E a trilha sonora romântica é da hora.
O Milagre Veio do Espaço
3.5 161 Assista AgoraA presença simpática de Jéssica Tandy (Coccon), da produção caprichada do Steve Spielberg e do enredo inusitado já são bons predicados para assistir a O MILAGRE VEIO DO ESPAÇO.
Se bem que a quebra de ritmo nalguns momentos e o casal Dennis Boutsikaris e Elizabeth Pena decepcionam um pouco, compensado pelos carismáticos Já o casal de idosos faz o filme compensar. Ah! Os robôs em forma de discos voadores são fofinhos!
A Lenda de Billie Jean
3.6 100 Assista AgoraAté pensei que seria melhor contando com uma trama ingênua, característica dos filmes 'teen' oitentistas.
De todo modo, a trama vislumbra temáticas interessantes como o já problemático universo do mundo adolescente e o poder da mídia na manipulação da informação. E temos Christian Slater (fedelho). Peter Coyote (repetindo quase o mesmo papel de E.T O Extraterrestre) e Helen Slater (lindíssima). Bom programinha juvenil.
Face A Face com o Diabo
3.1 7 Assista AgoraEste westen spaguetti não lembra nem de longe a ótima fase Hollywoodiana do ator Jeffrey Hunter, aqui já na fase final de sua carreira. O faroeste não empolgante em nenhum momento, apesar do bom ponto de partida. Quase não consegui concluir de tão desinteressante.
Los Angeles: Cidade Proibida
4.1 528 Assista AgoraCurtis Hanson até 1997 era considerado um diretor mediano. Tinha uma filmografia bastante irregular, contendo alguns bons filmes como (A Mão que Balança o Berço e Rio Selvagem).
Mas foi em 1997 com Los Angeles – Cidade Proibida que ele se tornaria um diretor promissor (embora que depois do neo-noir, ele não fez mais nenhum filme notável). E é uma pena que Curtis Hanson nunca mais voltaria a fazer um filme do mesmo quilate.
Lançado no mesmo ano do megassucesso Titanic, o longa de Hanson perdeu em muitas categorias do Oscar, inclusive de melhor filme e melhor diretor. ganhando apenas em duas categorias melhor roteiro adaptado e melhor atriz coadjuvante, muito pouco para um filme dessa magnitude, e merecia mais prêmios. Infelizmente, O transatlântico mais famoso do mundo retirou várias estatuetas daquele ano. No entanto, Los Angeles – Cidade proibida é superior a Titanic em se tratando de cinema, e não de Marketing. A qualidade é visível em vários aspectos: roteiro, elenco, direção e atuações. Nestes quesitos o filme de Hanson ganha de goleada de Titanic.
O elenco e as atuações masculinas, citando os três atores principais (Russell Crowe, kevin Speace e Guy Perace) estão soberbos. Lembrando que nenhum até aquele momento tinha feito um grande filme, eram quase rostos desconhecidos do grande público.
Os Coadjuvates também brilharam: Danny de Vitto, James Cromwell, David Strathairn, destacavam-se em toda vez que apareciam e o elenco secundário desse filme é ótimo.
Kim Basinger ganhou o Oscar de atriz secundária, gerando muitas controvérsias entre os críticos e públicos. Particularmente, gostei da premiação. Kim Basinger interpretou uma prostituta de luxo, sósia de uma atriz muita famosa de hollywood com muita competência, dosando sensualidade e fragilidade na medida certa. Basinger compôs uma Femme Fatalle maravilhosa e diferente, optando mais pela doçura.
E vale lembrar da incrível maquiagem que a fez parecer com a atriz Verônica Lake dos anos 40 e ela ficou ainda mais bonita do que já é.
O Roteiro do filme é outro aspecto de deve ser ressaltado. Uma trama intricada e rocambolesca que nos deixa atordoado no decorrer do filme. Depois da metade da projeção é que as peças vão se encaixando, numa desfecho impressionante que nos deixa boquiabertos.
O bacana do filme é que em nenhum momento do filme ele é clichê e previsível, como em muitos filmes de cunho policial. O roteiro de Brian Helgeland e Curtis Hanson é extremamente inteligente, fazendo com que o público junte peças do quebra-cabeças, caia em suspeitas, seja investigador, monte as peças do jogo politico que há por trás dos bastidores da policia e dos políticos locais da ensolarada Los Angeles. Tudo culminará num jogo de poder, interesse, corrupção, manobra política… ainda hoje é comum essas práticas na nossa sociedade. Isso mostra o quanto é atual esse clássico policial Neo-Noir.
Grande Filme que infelizmente não soubemos dar o devido valor na época de seu lançamento, mas que agora teve seu devido reconhecimento.
A Casa dos Sete Mortos
2.7 22 Assista AgoraAssisti-o na gravação meia-boca sendo exibido na Sessão das Dez, clássica sessão de cinema nas noites dominicais do SBT. O enredo é sumamente curioso por se tratar de metalinguagem e a boa ambientação (com fotografia um tanto escurecida demais). Entretanto, o que desanima é o ritmo demasiadamente arrastado e o roteiro que deixa algumas pintas soltas. O elenco até tenta sustentar, mas não o suficiente para bocejarmos diante da sessão.
O Menino dos Cabelos Verdes
3.9 24Muito boa a estréia de Joseph Losey na condução diretiva, assim como, a interpretação cativante do menino Dean Stockwell. Nesta fábula cheia de lições, menino têm pais desaparecidos e ninguém diz que ele ficou órfão. Quando se encontra na casa de um bandido homem descobre que seus pais morrem e surpreendente seus cabelos mudam de cor ficando verdes. O filme em si é uma bela parábola sobre o abandono, preconceito ao que é tido como diferente, crítica as instituições sociais, em particular a Família, O Estado e a Politica. Não à-toa este filme foi vítima de perseguições políticas no tempo da "Caça as Bruxas". Um filme notável e bastante curioso. Vale muito a pena descobrir esta pérola antiga.
Turbulência 2
2.2 13Ruim é pouco! Enredo horrível e sem noção, elenco de quinta categoria e atuações péssimas. O primeiro Turbulência foi eficiente. Já este segundo perdeu demais a qualidade. Vou assistir o terceiro e espero que não seja uma bomba como este segundo.
O Altar do Diabo
3.2 28Após o referenciado Bebê de Rosemary de Roman Polansky (1968) os filmes que trabalharam a temática do satanismo abarrotou as produções de cinema com enxurradas de filmes durante este período. Esta paupérrima produção tenso o nome de Roger Corman na sua produção eleva a qualidade (muito embora as cenas mostradas do "tal demo" com aquele relance de jogo de cores soou meio ridículo e ultrapassado). E A linda Sandra Dee (mais madura aqui) exala beleza a um enredo que conta a história de um homem misterioso busca uma mulher virgem para sei culto satânico e esconde um mistério do passado num pequeno vilarejo londrino. Tem bom clima, mas faltou mortes impactantes, aliás, quase todas não são mostradas. O roteiro segue um verve mostrando o mistério de um homem a descobrir e, ao mesmo tempo, seu passado sendo revelado pela as pessoas que estão em sua cola. Um terror menor, mas curioso de se ver.
Na Mesma Moeda
2.2 2Fita policial no qual a trama começa na Itália e vai parar nos Estados Unidos. Mulher policial desgraçada quer desmontar um grupo traficantes. O filme não mostra nada além de diálogos e alguns tiros entre bandidos. Apenas trivial.
O Doce Sabor de um Sorriso
3.5 13Entrei na sessão achando que ficasse melhor, tanto pela direção de Glenn Jordan que por vezes acerta em filmes de dramas e pelo elenco. Mas é extremamente longo, cansativo de acompanhar, quase interminável. Se fosse mais curto funcionaria melhor. Marsha Mason é quem se destaca no elenco. Kristy MacNiChol é a filha que enfrenta a barra do alcoolismo da mãe. Ponta rapidíssima do Kevin Bacon.
A Piscina Mortal
3.2 11 Assista AgoraA direção problemática e o ritmo exaustivamente arrastado só revela que a trama nem tinha tanta substância assim. Embora envolver um mistério de assassinato o seu desfecho foi pra lá de broxante fazendo jus ao ritmo demorado do filme.
Nisso, o elenco fica a ver navios; Paul Newman parece estar no automático. Joanne Woodward e Anthony Franciosa em papéis apagados. E Melanie Griffith era a ninfeta/piriguete dos anos 70 num personagem dúbio. Só chama a atenção por ser um de seus primeiros filmes e por sua beleza.
Curiosamente, eu descobri este filme de maneira inusitada num supermercado da cidade o qual vendia filmes antigos em formato VHS. Só não sabia que tão monótono.
O Tesouro de Matecumbe
3.4 4 Assista AgoraO TESOURO DE MATEMCUBE, foi um filme produzido pela DISNEY e provavelmente de e ter sido exibido na Sessão da Tarde dos anos 80 onde era costureiro ser exibidos aventuras que a produtora produzia as os montes. Nesta aventura que reconta a estória de duas crianças que tem consigo um mapa que vão dar num tesouro perdido em plena floresta da Louisiana. A primeira metade é um pouco arrastada, melhorando de ritmo na segunda metade. As duas crianças, juntam-se aos carismáticos Robert Foxworth, Peter Ustinov e Joan Hackett nesta aventura que mostra a fuga de bandidos, índios "selvagens", seita fanática, pantano cheio de jacarés, furacão ...
Vale uma conferida para matarmos a saudade daqueles tempos em que assistir a filme como em TVs arcaicas acompanhado de uma bacia de pipoca.era um programaço!
Sádica Perseguição
3.0 17Fita noventista de ação e perseguição que não envelheceu bem. A trilha sonora é pífia. O enredo é trivial e clichê. O roteiro é um emaranhado para pôr personagens sem importância alguma. Andrew MacCarthy fumando um cigarro atrás do outro parece não convencer muito no papel. E Scott Glenn fazendo jus ao ofício de bandido põe mais um em sua galeria.
Tipo de filme que se passava nas noites da TV aberta contendo cenas de sexo soft-pornô numa verve bem característica da época.
Morte Para Um Monstro
3.5 27Me surpreendi com a ambientação e o clima desta fita de terror, sem ser da famosa produtora HAMMER. Cientista americano vai a pequena cidadezinha de Arkham, na Inglaterra em busca de uma namorada que conheceu na faculdade. Mas, chegando ao local é recebido com desconfiança por todos e juntamente com sua namorada, vão investigar algo sinistro que aterrorizando o pequeno vilarejo.
Boris Karloff está sujismundo, arredio e autoritário. Nick Adams é o macho alfa que vai a busca de sua namorada e bota moral no velho, pai de sua namorada. E Suzan Farmer está linda e insegura como a mocinha em perigo. O filme tem boa direção e ambientação. O final reserva certa surpresa, porém, esperava algo diferente. Bom filme!
Feitiço Diabólico
3.1 19FEITIÇO DIABÓLICO é uma delicioso suspense oitentista protagonizado por uma Kelly Preston diabolicamente sensual. Advogado bem sucedido e encaminhado na carreira, certa noite encontra um casal brigando num estacionamento. Quando vê que a briga vai a agressão física se mete na situação sem saber que o casal em si faz parte de uma seita satanista. Fiz questão de descrever um pouco da sinopse, uma vez que, a descrição da sinopse do filmow partiu de uma premissa inexistente na trama.
O filme é gostoso de assistir, não é aquele suspense pesado e sim com aquela vibe dos filmes oitentistas.
Curto muito filmes que envolvem seitas satanistas típico daqueles dos anos 70. Este como disse é mais leve. Vale a pena ver.
FX 2: Ilusão Fatal
3.0 21 Assista AgoraVi casualmente e sem nenhum compromisso.esta fita de ação pitadas de suspense e comédia protagonizado por Bryan Brown e Brian Dennehy, o primeiro como técnico de efeitos especiais que vai ajudar a polícia a desvendar um assassino de mulheres e acaba por se envolver numa trama maior envolvendo a própria Policia e a justiça numa máfia perigosa. Já Dennehy é um ex-policial bonachão afastado da policial, os dois vão encarar autoridades corruptas. Não sabia que este filme já era uma sequência. Vou assistir ao primeiro achei este filme bacaninha.
Pescando Confusão
2.8 21Lastimável parceria entre Joe Pesci e Danny Glover fora das sequências do mega sucesso das sequências Marquinha Mortífera. O filme é fraco pra dedéu. A comicidade não funciona em nenhum momento. O elenco parece não estar com vontade de atuar. É um filme sem objetivo de existir. Não sei como um grande estúdio de cinema bancou esse bobagem.
Chaplin
4.2 363Robert Downey Jr. Se revelaria um ator mais sério ao atuar neste filme auto-biográfico dirigido por Richard Attenborough. Sua atuação foi tão boa que fora indicado a melhor ator na categoria principal dos Oscar 1993, derrotado por Al Pacino em Perfume de Mulher. O elenco secundário é ótimo e Robert Downey Jr está bem apoiado. A reconstituição de época é esplêndida. E a história em si deste grande astro do cinema mudo é deveras comovente. Não estava buscando mais filmes autobiográficos para assistir, mas me deparei com este filme que na época das videolocadoras o via e nunca o assistia. Hoje resolvi dar uma chance e ver na íntegra. Gostei muito!
E como foi triste a história deste verdadeiro gênio do cinema.
La Baby Sitter
3.3 1 Assista AgoraEncontrei casualmente este filme no canal CINE CLÁSSICO no YOUTUBE. Derradeiro filme dirigido por René Clément cujo destoa do restante de obras melhores que esta. Encarei a sessão certamente pelo cineasta e figuras chamativas do elenco como Vic Morrow, Maria Schneider e Robert Vaughn. Me incomodei desde o início com o roteiro confuso e situações mal explicadas. Muito embora tratar-se de um suspense no qual a Babá e um menino rico são sequestrados, não vi nenhuma cena de tensão impactante e a construção do suspense ficou fraca. Esperava muito mais deste filme que certamente encerrou a carreira deste idealizador, comumente, tem filmes bem melhores.
Bugsy
3.5 42 Assista AgoraLembro de uma matéria na REVISTA SET deste filme dirigido por Barry Levinson. Apesar de conhecê-lo nunca havia assistido. Conta a história do mafioso Bugsy Siegel que com poder e dinheiro pretende investir milhões na construção de um mega cassino no centro do oeste americano, em Nevada. Mas a paixão avassaladora por uma aspirante a atriz aos poucos o destruirá. Não gosto de Warren Beatty e também não muito da Annett Benning, mas devo admitir que deu química e três os dois e eles estão muito bem em suas atuações. O elenco secundário é ótimo. Não aquele filme que marcou em nossa memória, mas tem muitos bons momentos. A direção de Barry Levinson é muito boa e explora ao máximo o talento dos atores e a constituição de época foi bem montada. Apesar de não ser marcante vale a pena rever este filme.
A Chave do Enigma
2.9 18 Assista AgoraCom imbróglio na justiça, o diretor Roman Polansky ficou de fora desta "sequência" de sua obra Chinatown, de 1974. Ele poupou pelo menos do vexame desta sequência que foi mal tanto em crítica quanto em bilheteria.
Para piorar a situação, embora o elenco chamativo, a direção ficou com o próprio Jack Nicholson, se aventurando na direção, mas a sua atuação atrás das câmeras já não tinha tanto prestígio mediante outras trabalhos que tinha feito na direção. Aqui, foi mais uma bola fora.
Decerto, temos a bela fotografia de Vilmos Zsigmond sempre realizando um bom trabalho na fotografia. Salva boa parte deste filme que nem um roteiro digno possui com uma trama sem substância alguma (bem diferente da boa trama de Chinatown).
Jack Nicholson está o mais do mesmo. Harvey Keitel sem brilho. Madeleine Stowe erro no tom com uma fême fatale exagerada. E Meg Tilly tem aparições pouco inspiradas. Leva três estrelas pelo elenco e boa produção.
Roman Polansky fez muita falta aqui.
Paraíso
3.5 24PARAÍSO, foi um filme que foi exibido moderadamente na sessão da tarde dos anos 90. Infelizmente, este drama passou quase despercebido pelo cinema trombando com o mega-sucesso de Meu Primeiro Amor com Macaulay Culkin, sendo que dramaticamente são semelhantes, especialmente, em enredos que emocionam. Aqui, Elijah Wood é um menino doce que vai para uma pacata cidade do interior chamada "Paraíso" passar as férias de verão com amigos de sua mãe. Ele viverá uma experiência única ao saber do drama do casal que perdeu um filho.
Nem preciso dizer que a fotografia quanto as locações são de encher nossos olhos. O elenco todo é muito simpático e carismático. O menino Elijah Wood junto com a menina Thora Birch, são fofíssimos. Don Johnson, pós Miami Vice preserva seu charme e bronzeado, costumeiro do sol quente da Flórida. E Melanie Griffith emociona na medida certa.
Adorei poder revê-lo, sinto falta de filmes assim a ser exibidos nas sessões vespertinas. Estão escassos sessões de cinema hoje em dia na TV aberta, e quando se há a predominância são fitas de ação e de super heróis.
Sensível e delicado filme dirigido por uma diretora desconhecida.
O Rio do Desespero
3.2 21O RIO DO DESESPERO foi um filme do cineasta Mark Rydell e indicado ao Oscar de 85 em várias categorias; atriz, canção, edição de som e fotografia. Esta última categoria fez jus a indicação, a fotografia é uma obra de arte realizado pelo já falecido húngaro Vilmos Zsigmond. O enredo é emocionante e desesperado, desde seu prólogo ao final. E o roteiro mostra as nuances da briga por sobrevivência entre a natureza e contra o sistema de posse de terras e os interesses empresárias de lucro pondo fim a vida da agricultora familiar. Mel Gibson e Sissy Spacek estão lindos. E Scott Glenn está ótimo, como de praxe, em mais um personagem de caráter dúbio. Bom filme!
O Paraíso Te Espera
3.0 7Aquele típico filminho sessão da tarde que é bom assisti-o com bacia de pipoca do lado da poltrona. Em O PARAÍSO TE ESPERA, Andrew MacCarthy é um yupiee romântico (personagem bem típico em sua filmografia) leva o maior fora na festa de natal. Indo um bar curar a desilusão conhece uma sensual mulher que também levou fora do amante. Resolvem viajar a uma paradisíaca praia e lá vão experimentar diversas situações as quais provarão de verdade se se amam. Andrew MacCarthy está fofíssimo como yupiee bobinho, como de praxe. Helen Hurt está lidinha. E Kelly Preston sex e interesseira.
Pode ser até cafona e quadradinho, mas diverte a nesse. E a trilha sonora romântica é da hora.