Um drama familiar moroso e terno em vez de tenso. Clarisse Abujamra fez toda a diferença em sua construção e o que me cativou a assisti-lo até o final.
Uma reprodução fidedigna dos controversos anos 1980. O enfoque do filme é na formação de Augusto enquanto pai (falho, porém preocupado com a sobrevivência do filho) palhaço (divertido e devasso), apresentador (criativo e marqueteiro) e fenômeno da televisão (uma revolução no que é fazer tv pra criança de forma alternativa), no entanto não se pode perder de vista o retrato de uma era extremamente sexualizada, quando o que vendia deveria ter apelo ao corpo e conotação sexual. Inclusive o próprio personagem é essa figura emblemática que reifica o sexo: de ator de pornochanchada ao apresentador infantil quase promíscuo das manhãs. Do homem viciado em cocaína ao protestante temente a Cristo. Bozo/Bingo é isso: a controvérsia, o paradoxo e a dicotomia que vai além da lague x parole, pois ele representou a dialética (a tese e a antítese) de uma geração.
Percursos pautados pelo medo, encontros e desencontros. São essas as premissas de Praia do futuro. A projeção é morosa, falta um pouco de agilidade, no entanto a fotografia é linda. A construção das relações poderiam ser mais bem delineadas a fim de transformar o filme em um drama familiar, mas, talvez, (não)tenha sido essa a intenção do diretor mesmo. As atuações dos três personagens principais saltam aos olhos, Wagner Moura bem diferente e mostrando tamanha entrega e versatilidade em um personagem homossexual nem um pouco convencional. Jesuíta, por sua vez, já traz a carga de um jovem revoltado que beiraria o senso comum se não fosse seu talento e carisma.
É o tipo de filme que me parece ser um projeto, um sonho de anos do cineasta e ao colocar em prática parece-me que ficou apenas mesmo no desejo megalomaníaco de fazê-lo. E é apenas isso.
Filme interessantíssimo!! Houve respeito e sensibilidade ao tratar de um assunto ainda muito negligenciado, principalmente por conta da não aceitação das pessoas em incluir os surdos-mudos em todos os âmbitos sociais.
Trata-se de um filme, pois, de reconstrução e de redescoberta. A cena do escorrego com o menino em que ambos batem no brinquedo demonstra isso, além das diversas aulas que Ruben teve de assistir e aceitar a sua nova condição e aprender uma nova língua: a dos sinais.
Poderia ter sido mais um drama familiar sobre o mal de alzheimer, conforme acontece com muitas famílias (como a minha, pois minha avó que vive comigo sofre dessa doença e eu vi muito dela ali). No entanto, a escolha como foi o direcionamento, o andamento do roteiro fez toda a diferença: a história aparentemente difusa, aludindo à confusão mental pelo qual passa o doente.
Nesse sentido, a ótica do idoso fica em evidência e é extremamente necessário colocá-la em destaque, visto que somente quem sofre de alguma patologia pode ter a sensibilidade e o lugar de fala para qualquer abordagem de sua enfermidade.
Assim,Anthony soube dar dignidade ao personagem homônimo e o resultado foi o espetáculo de sensibilidade representativo da vida real.
Infelizmente, o personagem mais interessante da história - Bobby - é relegado a quase um figurante de luxo. Ok, ele não é um dos sete, mas sua presença na trama é fundamental e a atuação Yahya, louvável. A produção do longa optou por contar o episódio in media res e eu me pergunto se foi a escolha mais acertada, porém criativa. Ah, um adendo: o juiz é um fdp e o sistema judiciário estado-unidense é podre.
Um drama familiar completo e é bastante comum esse formato agradar a academia e me agradar também. As cenas são boas, porém a direção foi preguiçosa. Eu gostei bastante da fotografia (a cena da ponte coberta de névoa e Martha observando aquela atmosfera nebulosa como quem faz uma autocrítica depois de uma tomada bastante densa com a personagem de sua mãe é simplesmente linda!) Talvez a intenção do diretor tenha sido apenas retratar mesmo o desfacelamento de uma relação conjugal após um trauma, o que é mais comum do que imaginamos e quase não se é retratado com tanta verossimilhança e cuidado como foi nessa projeção, respeitando a dor de uma mãe e de uma avó com todos os altos e baixos do relacionamento desta com aquela.
É um pouco arrastado, porém não nos cansa.
Um roteiro bom, uma direção mais ou menos e a escalação acertada do casting. A trilha sonora traz um tom melancólico e o tom sombrio , quase invernal torna tudo mais crível.
Elegia é um poema geralmente triste que homenageia alguém que já morreu. No longa-metragem, o tom laudatório se dá a partir da experiência da morte da memória por alguns anos do personagem J.D.
Deparamo-nos, portanto, com um drama familiar rasgado aos moldes de Álbum de família e o Casamento de Rachel. Impossível não se colocar no lugar de algum personagem ali. A verossimilhança é tamanha que extrapola a lente das câmeras e a gente passa a vivenciar o dilema dessa família ao longo das quase duas horas de projeção que recuperam e reavivam uma trajetória que poderia ser fadada ao fracasso.
Uma obra que marca e que consagra o estilo de Babenco. Ele sempre deixa sua assinatura com filmes que extrapolam o realismo, fazem denúncia, crítica social sem ser panfletário ao extremo.
“O Cinema Novo abraça o Teatro Oficina. O Teatro Oficina abraça o cinema novo”.
Uma obra-prima.
Como é bom revisitar a trajetória de um homem que viveu da arte, sobretudo do cinema e do teatro. Em tempo, a história da dramaturgia brasileira confunde-se a de Antônio Sampaio.
“O Aurélio já dizia: Pitanga, fruta de chupar.” O deleite é todo nosso.
Plasticamente belíssimo, fotografia bem cuidada e a seleção das músicas foi razoável. No entanto, pecou pelo roteiro fraco. Deixou a desejar por conta das lacunas sobre sua vida pessoal e profissional e a falta de depoimentos de pessoas próximas a ela (talvez esse não tenha sido o conceito do documentário, como se vê em muitos). Ainda assim, tudo que envolve Elza da Conceição Soares me interessa, me é válido, me é relevante.
Vejo muitos falando do roteiro, da história narrada no longa-metragem do Bruno Barreto. Só que não compreendem que é um roteiro adaptado para o cinema de um romance autobiográfico de Fernando Gabeira. Logo, o olhar sobre os fatos é a partir da ótica do jornalista/ex-militante/ex-deputado. Precisamos entender que não há nada distorcido e nem podemos tachar o grupo como terroristas ou vilões, ou outros comentários que beiram o nonsense, uma vez que tudo ali não passa de ficção que representa uma visão sobre fatos históricos/verídicos. É apenas cinema!
E por falar nisso (que é o que importa numa página como essa), é bonito de se ver na tela atores que se consagraram na comédia encarnando personagens tão díspares de suas zonas de conforto. Aliás, o filme mostra o quanto figuras como Pedro Cardoso e Fernanda Torres - só para citar- são versáteis.
Um filme com argumento bem singelo, no entanto sofisticado na parte técnica. Muito se falou da atuação da Glória Pires no longa (com indicações a prêmios no exterior, por exemplo), porém eu não consigo achar que ela tenha sido superior a de Patrícia Pillar. Glória foi mais comedida e Patrícia, mais intensa.
Emicida demonstrou e provou para o senhor que está lá no Instituto Palmares -e que não nos representa enquanto pretos periféricos- que é necessário respeitar e resgatar a memória e a ancestralidade do nosso povo através da cultura, da história e, sobretudo, da música.
Emocionante. Tim era um homem da comunicação, do samba, do morro, da favela, do asfalto, da periferia, do povo! Infiltrado em becos, vielas e guetos, fez um jornalismo sério e deveras comprometido. Morreu trabalhando e por desejar uma vida mais igualitária. Vida longa à memória de Tim Lopes.
Tivemos contato nesse filme com uma figura pitoresca, divertida e excêntrica. Um homem de família também, do bem, do mal, cheio de nuances, confuso e controverso. Foi louvável humanizar, reconfigurar a imagem do político pelo olhar do diretor. A cena do metrô é a melhor ao meu ver, seguida da sequência que culmina para o fim apoteótico e emblemático. Falar da atuação do Gary Oldman e sua construção deveras peculiar, além da fotografia impecável (capta lágrimas, olhar dentro do olhar, os bombardeios de cima... é muito bonito de se ver na tela) é chover no molhado. Eu queria destacar mesmo a sutileza do texto e a maneira como humanizaram o Churchill.
Um filme bonito, com uma mensagem linda dada ao espectador de maneira singela, pueril. É do tipo que dá pra ver com a família inteira e discutir valores com as crianças depois.
Há muito tempo eu não revisitava as minhas memórias de quando me descobri gay. Esse filme me causou isso. E foi uma catarse que não sei explicar mesmo a minha realidade sendo totalmente diferente da retratada ali, mas que vi muita coisa em comum, eu vi.
O espaço do corpo, da favela e que ocupa a bicha travesti ganha destaque em meio a tanto preconceito, lgbtqfobia e marginalização social a que estamos cometidos -nós, grupos minoritários- no Brasil contemporâneo.
Como Nossos Pais
3.8 445Um drama familiar moroso e terno em vez de tenso. Clarisse Abujamra fez toda a diferença em sua construção e o que me cativou a assisti-lo até o final.
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraUma reprodução fidedigna dos controversos anos 1980. O enfoque do filme é na formação de Augusto enquanto pai (falho, porém preocupado com a sobrevivência do filho) palhaço (divertido e devasso), apresentador (criativo e marqueteiro) e fenômeno da televisão (uma revolução no que é fazer tv pra criança de forma alternativa), no entanto não se pode perder de vista o retrato de uma era extremamente sexualizada, quando o que vendia deveria ter apelo ao corpo e conotação sexual. Inclusive o próprio personagem é essa figura emblemática que reifica o sexo: de ator de pornochanchada ao apresentador infantil quase promíscuo das manhãs. Do homem viciado em cocaína ao protestante temente a Cristo. Bozo/Bingo é isso: a controvérsia, o paradoxo e a dicotomia que vai além da lague x parole, pois ele representou a dialética (a tese e a antítese) de uma geração.
O Céu de Suely
3.9 466 Assista AgoraUm dos melhores filmes do Karim.
Digo isso porque o roteiro é interessante e ele soube trabalhar bem a junção argumento e direção,
como em cenas da Georgete e Hermila usando acetona como entorpecente.
Além disso, enfatiza-se como a dificuldade pode motivar as pessoas a fazer coisas inusitadas, sem perder sua dignidade.
Praia do Futuro
3.4 935 Assista AgoraPercursos pautados pelo medo, encontros e desencontros. São essas as premissas de Praia do futuro. A projeção é morosa, falta um pouco de agilidade, no entanto a fotografia é linda. A construção das relações poderiam ser mais bem delineadas a fim de transformar o filme em um drama familiar, mas, talvez, (não)tenha sido essa a intenção do diretor mesmo.
As atuações dos três personagens principais saltam aos olhos, Wagner Moura bem diferente e mostrando tamanha entrega e versatilidade em um personagem homossexual nem um pouco convencional. Jesuíta, por sua vez, já traz a carga de um jovem revoltado que beiraria o senso comum se não fosse seu talento e carisma.
Mank
3.2 461 Assista AgoraÉ o tipo de filme que me parece ser um projeto, um sonho de anos do cineasta e ao colocar em prática parece-me que ficou apenas mesmo no desejo megalomaníaco de fazê-lo. E é apenas isso.
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3K Assista AgoraAngustiantemente doloroso.
O Som do Silêncio
4.1 988 Assista AgoraFilme interessantíssimo!! Houve respeito e sensibilidade ao tratar de um assunto ainda muito negligenciado, principalmente por conta da não aceitação das pessoas em incluir os surdos-mudos em todos os âmbitos sociais.
Trata-se de um filme, pois, de reconstrução e de redescoberta. A cena do escorrego com o menino em que ambos batem no brinquedo demonstra isso, além das diversas aulas que Ruben teve de assistir e aceitar a sua nova condição e aprender uma nova língua: a dos sinais.
Uma das minhas cenas preferidas e das mais divertidas é a que ele desenha uma mulher nua para ser tatuada no corpo da colega homossexual. Muito boa!
Bonito, singelo e delicado.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraUm dos melhores filmes da temporada.
Poderia ter sido mais um drama familiar sobre o mal de alzheimer, conforme acontece com muitas famílias (como a minha, pois minha avó que vive comigo sofre dessa doença e eu vi muito dela ali). No entanto, a escolha como foi o direcionamento, o andamento do roteiro fez toda a diferença: a história aparentemente difusa, aludindo à confusão mental pelo qual passa o doente.
Nesse sentido, a ótica do idoso fica em evidência e é extremamente necessário colocá-la em destaque, visto que somente quem sofre de alguma patologia pode ter a sensibilidade e o lugar de fala para qualquer abordagem de sua enfermidade.
Assim,Anthony soube dar dignidade ao personagem homônimo e o resultado foi o espetáculo de sensibilidade representativo da vida real.
Os 7 de Chicago
4.0 582 Assista AgoraInfelizmente, o personagem mais interessante da história - Bobby - é relegado a quase um figurante de luxo. Ok, ele não é um dos sete, mas sua presença na trama é fundamental e a atuação Yahya, louvável.
A produção do longa optou por contar o episódio in media res e eu me pergunto se foi a escolha mais acertada, porém criativa.
Ah, um adendo: o juiz é um fdp e o sistema judiciário estado-unidense é podre.
Pedaços De Uma Mulher
3.8 542 Assista AgoraUm drama familiar completo e é bastante comum esse formato agradar a academia e me agradar também.
As cenas são boas, porém a direção foi preguiçosa. Eu gostei bastante da fotografia (a cena da ponte coberta de névoa e Martha observando aquela atmosfera nebulosa como quem faz uma autocrítica depois de uma tomada bastante densa com a personagem de sua mãe é simplesmente linda!)
Talvez a intenção do diretor tenha sido apenas retratar mesmo o desfacelamento de uma relação conjugal após um trauma, o que é mais comum do que imaginamos e quase não se é retratado com tanta verossimilhança e cuidado como foi nessa projeção, respeitando a dor de uma mãe e de uma avó com todos os altos e baixos do relacionamento desta com aquela.
É um pouco arrastado, porém não nos cansa.
Um roteiro bom, uma direção mais ou menos e a escalação acertada do casting. A trilha sonora traz um tom melancólico e o tom sombrio , quase invernal torna tudo mais crível.
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraElegia é um poema geralmente triste que homenageia alguém que já morreu. No longa-metragem, o tom laudatório se dá a partir da experiência da morte da memória por alguns anos do personagem J.D.
Deparamo-nos, portanto, com um drama familiar rasgado aos moldes de Álbum de família e o Casamento de Rachel. Impossível não se colocar no lugar de algum personagem ali. A verossimilhança é tamanha que extrapola a lente das câmeras e a gente passa a vivenciar o dilema dessa família ao longo das quase duas horas de projeção que recuperam e reavivam uma trajetória que poderia ser fadada ao fracasso.
Pixote: A Lei do Mais Fraco
4.0 450Uma obra que marca e que consagra o estilo de Babenco. Ele sempre deixa sua assinatura com filmes que extrapolam o realismo, fazem denúncia, crítica social sem ser panfletário ao extremo.
Pitanga
4.3 24“O Cinema Novo abraça o Teatro Oficina. O Teatro Oficina abraça o cinema novo”.
Uma obra-prima.
Como é bom revisitar a trajetória de um homem que viveu da arte, sobretudo do cinema e do teatro. Em tempo, a história da dramaturgia brasileira confunde-se a de Antônio Sampaio.
“O Aurélio já dizia: Pitanga, fruta de chupar.” O deleite é todo nosso.
My Name is Now, Elza Soares
3.2 17Plasticamente belíssimo, fotografia bem cuidada e a seleção das músicas foi razoável. No entanto, pecou pelo roteiro fraco. Deixou a desejar por conta das lacunas sobre sua vida pessoal e profissional e a falta de depoimentos de pessoas próximas a ela (talvez esse não tenha sido o conceito do documentário, como se vê em muitos). Ainda assim, tudo que envolve Elza da Conceição Soares me interessa, me é válido, me é relevante.
O Que é Isso, Companheiro?
3.8 341 Assista AgoraVejo muitos falando do roteiro, da história narrada no longa-metragem do Bruno Barreto. Só que não compreendem que é um roteiro adaptado para o cinema de um romance autobiográfico de Fernando Gabeira. Logo, o olhar sobre os fatos é a partir da ótica do jornalista/ex-militante/ex-deputado. Precisamos entender que não há nada distorcido e nem podemos tachar o grupo como terroristas ou vilões, ou outros comentários que beiram o nonsense, uma vez que tudo ali não passa de ficção que representa uma visão sobre fatos históricos/verídicos. É apenas cinema!
E por falar nisso (que é o que importa numa página como essa), é bonito de se ver na tela atores que se consagraram na comédia encarnando personagens tão díspares de suas zonas de conforto. Aliás, o filme mostra o quanto figuras como Pedro Cardoso e Fernanda Torres - só para citar- são versáteis.
O Quatrilho
3.2 133Um filme com argumento bem singelo, no entanto sofisticado na parte técnica. Muito se falou da atuação da Glória Pires no longa (com indicações a prêmios no exterior, por exemplo), porém eu não consigo achar que ela tenha sido superior a de Patrícia Pillar. Glória foi mais comedida e Patrícia, mais intensa.
AmarElo - É Tudo Pra Ontem
4.6 354 Assista AgoraEmicida demonstrou e provou para o senhor que está lá no Instituto Palmares -e que não nos representa enquanto pretos periféricos- que é necessário respeitar e resgatar a memória e a ancestralidade do nosso povo através da cultura, da história e, sobretudo, da música.
Tim Lopes - Histórias de Arcanjo
4.0 13Emocionante.
Tim era um homem da comunicação, do samba, do morro, da favela, do asfalto, da periferia, do povo!
Infiltrado em becos, vielas e guetos, fez um jornalismo sério e deveras comprometido. Morreu trabalhando e por desejar uma vida mais igualitária.
Vida longa à memória de Tim Lopes.
O Destino de Uma Nação
3.7 722 Assista AgoraTivemos contato nesse filme com uma figura pitoresca, divertida e excêntrica. Um homem de família também, do bem, do mal, cheio de nuances, confuso e controverso. Foi louvável humanizar, reconfigurar a imagem do político pelo olhar do diretor. A cena do metrô é a melhor ao meu ver, seguida da sequência que culmina para o fim apoteótico e emblemático. Falar da atuação do Gary Oldman e sua construção deveras peculiar, além da fotografia impecável (capta lágrimas, olhar dentro do olhar, os bombardeios de cima... é muito bonito de se ver na tela) é chover no molhado. Eu queria destacar mesmo a sutileza do texto e a maneira como humanizaram o Churchill.
Mussum, Um Filme do Cacildis
3.6 80 Assista AgoraUm grande elogio, uma grande homenagem a um dos maiores nomes do humor e da música popular brasileira. É a memória viva de Antônio Carlos! Viva!
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraUm filme bonito, com uma mensagem linda dada ao espectador de maneira singela, pueril. É do tipo que dá pra ver com a família inteira e discutir valores com as crianças depois.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraHá muito tempo eu não revisitava as minhas memórias de quando me descobri gay. Esse filme me causou isso. E foi uma catarse que não sei explicar mesmo a minha realidade sendo totalmente diferente da retratada ali, mas que vi muita coisa em comum, eu vi.
Bixa Travesty
4.3 78 Assista AgoraO espaço do corpo, da favela e que ocupa a bicha travesti ganha destaque em meio a tanto preconceito, lgbtqfobia e marginalização social a que estamos cometidos -nós, grupos minoritários- no Brasil contemporâneo.
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista Agora“Se eu não sou preto o bastante; se eu não sou branco o bastante, me fala, Tony, o que eu sou!”
Mais didático que esse longa-metragem, impossível.