É difícil ver beleza na vida de Amy se não através de suas músicas, e essas últimas são a prova de que dentro de toda aquela auto destruição havia um anjo. Possivelmente nunca, haverá alguém com Amy que encontrou na música um jeito de se expressar e de silenciar o vazio que tinha dentro de si. Como fã cego da cantora posso dizer que foi difícil assistir sem querer abraçá-la a cada cena, o documentário não passa pano para as atitudes dela e expõe literalmente tudo de imperfeito na vida turbulenta da mesma. Um documentário cru, porém sem perder seu objetivo que é homenagear uma das ou até a maior cantora que já existiu. Não tem como terminar sem aquele sentimento de vazio por não podermos ouvir novas músicas ou assistir mesmo que pela tv aquele sorriso inesquecível dela.
Desconfortável e desolador! São uma hora e meia que "resume" a vida curta, mas tão marcante de Sama. Waad Al-Kateab pode ter feito esse documentário para a filha, mas acabou por se tornar uma homenagem a todos que faleceram e aqueles marcados por esta. Não há como terminar esse documentário sem ser tocado pelas incontáveis histórias durante sua exibição. Cenas pesadas e cruas como de fato foram para quem as presenciou. Um relato pessoal, mas que acaba por dar voz a tantas outras não ouvidas.
É inegável que o primeiro mesmo com seus defeitos entregou entretenimento e um bom passatempo e é inegável também que essa continuação além de desnecessária, é também o pior jeito de matar (sim) e não passar o tempo. Não há nada que faça quem assiste se conectar com os personagens, até mesmo os já conhecidos e ao contrário do outro aqui cada morte foi como assistir um figurante de um filme de guerra morrer, pois, tem o mesmo efeito. Não nos importamos com ninguém do início ao filme e as escolhas que a protagonista toma no final é tão questionável como a justificativa para essa sequência e parecer vir mais uma. Por fim, 'Escape room 2' é uma continuação feita com desleixo e que acaba com o pouco de mérito que o primeiro tinha.
Está cada vez tão raro encontrar um terror/suspense decente que quando você se depara com um a surpresa é tão grande que quando termina bem aquele gosto amargo, porque sabe que vai demorar muito tempo a encontrar um que tenha mesmo efeito. Confesso que só assisti pelo pôster que me chamou atenção e foi a melhor coisa que eu fiz. Me surpreendi mesmo sendo um enredo que muitos outros já trouxeram, porém, alguns conseguem usar o básico e fazer algo grandioso disso e é exatamente o que acontece aqui.
Se o começo parece mais do mesmo a tensão criada a partir dos primeiros minutos é de deixar até o indivíduo com déficit de atenção mais grave grudado a tela. A atuação de Rebecca Hall consegue calar a boca de quem um dia ousou dizer que a mesma não tinha talento. Que atuação! Na minha visão já é um dos melhores filmes de 2020 (o que eu não esperava).
Foi a primeira vez de que posso me lembrar que um clássico me hipnotizou tão rápido como esse o que é uma pena, porque se o primeiro ato é de uma perfeição que poucos outros conseguiram realizar o segundo e o terceiro são de uma queda brusca na qualidade do filme que só não é mais acentuada por causa das atuações que prendem sem muito esforço. É um filme que se constrói muito bem em cima de seus diálogos no início, mas que a partir dos mesmos se perde em uma trama que se torna cansativa e até decepcionante.
Duas coisas que podemos tirar desse filme é que o amor sim, transcende o tempo e o espaço e que Ryan Reynolds não atuou em nenhum momento do filme o que só o fez ficar ainda melhor. Free Guy é uma mistura tão bem feita que mesmo a quantidade enorme de clichês não o deixam maçante. O romance que toma forma do nada pode parecer sem fundamento e uma péssima escolha de roteiro, mas no final tudo se encaixa e de forma positiva. OS efeitos estão ótimos e a crítica social foi muito bem inserida que pode passar despercebida por alguns (pelos menos os que tem sério déficit de atenção). No mais, é um ótimo divertimento que surpreende às vezes e não decepciona nunca.
Billy Wilder sabe como entregar um final que só eleva ainda mais sua obra e aqui ele consegue a maestria de criar umas das maiores cenas do cinema e tudo isso com uma simplicidade e serenidade que só faz ficar ainda mais notável seu amor por cinema. Se William Holden é o protagonista quem rouba a cena é Gloria Swanson que entrega uma atuação em que o único efeito é o arrepio em cada cena que aparece. O drama em minha visão, mesmo sendo simplista é tão bem dirigido e atuado que qualquer ponto negativo me passou despercebido. Gostei de como a direção foi aumentando o ritmo do enredo e assim também sua intensidade, tornando o efeito que o final proporciona de uma impecabilidade surreal. Um clássico que merece o título e pelo visto o terá por um longo tempo.
M. Night Shyamalan parece não saber o que fazer para entregar algo bom em seus filmes, tanto que sua última obra dividiu opiniões e aqui a história não é diferente. Old entrega uma das premissas mais atraentes que já vi, porém, se perde com diálogos em que alguns momentos saem bem artificiais, além da direção não saber muito que caminho tomar porque o roteirinho que não sai do básico. A tensão é bem construída em sua maior parte e as atuações, a meu ver, entregam o que foi pedido. De mais, é um filme que vale ser assistido pela experiência que o mesmo provoca, mas sem muitas expectativas.
O ano era 1961 e William Wyler entregava mais um grande filme que só ficou melhor com o tempo(algo que seus filmes conseguiram com maestria). Com um enredo que parece que não sairá do básico nos primeiros minutos o que foi entregue durante sua duração foi uma sucessão de cenas marcantes tão bem dirigidas e atuadas que faz o filme ficar melhor e, em simultâneo, ainda mais pesado e com aquela sensação desconfortável que precede toda tragédia e quando está de fato toma forma o filme tem seu ápice. Fez história em seu lançamento e continua sendo um grande marco do cinema e provavelmente será por anos e mais anos.
A Paixão de Cristo leva a artificialidade a outro patamar e entrega uma das maiores decepções cinematográficas que já assisti. É surpresa esse ser o filme mais lembrado quando o assunto seja adaptação da passagem de cristo na terra ( não que os outros seja melhores),o filme não entrega emoção nenhuma e se entrega é o desconforto pelo excesso de cenas de violência. Os diálogos retirados da bíblia deixam a experiência ainda mais maçante. No fim não tenho nada a dizer de bom desse filme de tão meia boca foi este para mim.
Comparado com os filmes de John Wick esse é um vislumbre do que pode dar certo se a netflix desenvolver melhor seus projetos, pois mesmo aqui não tendo originalidade alguma acabou funcionando e se o roteiro tivesse ido além do básico o resultado final poderia ter sido além do que foi entregue. Kate é raso e previsível, tão previsível que nos primeiros minutos você já sabe quem é o vilão e como tudo irá terminar, porém a atuação de Mary Elizabeth Winstead prende quem assiste, algo que as cenas de ação também fazem com perfeição. No mais, é um filme que mostra que a netflix tem sim um caminho para criar conteúdo de qualidade, porque dinheiro é o que mais tem.
Se você não terminar o documentário simpatizando com a causa, pelo menos verá que satanismo não é nem um pouco o que você esperava, muito pelo contrário as vezes você até é sem saber. Hail Satan é leve, sério quando deve ser e ainda estranhamente engraçado tudo isso graças a direção que soube transmitir o assunto de forma tão suave que faz os insultos dos não simpatizantes parecerem nada e é o que são no final das contas.
James Wan mostrando que não segue um estilo apenas, esse é de longe o filme mais diferente dele, o que não quer dizer que seja o melhor. Se não fosse pelo plot twist no ato final(um pouco previsível, diga-se de passagem) o filme seria uma perda de tempo. A construção é lenta e bem básica e só mostra fôlego entregando boas ideias no final, tudo que foi feito e estabelecido antes foi uma encheção de linguiça. Os personagens são artificiais (tirando o vilão do filme e até podemos colocar a protagonista aí), assim como os diálogos. No final só vale pelas cenas muito bem dirigidas de ação porque de suspende o filme passa longe de entregar.
Quando o roteiro é bom nem mesmo alguns deslizes cometidos pelo diretor afeta o resultado final, e esse filme tem um dos melhores roteiros que eu já vi. Dramas familiares são um prato cheio seja para atuações ou para o roteiros com uma carga dramática bem equilibrada e pontual e o caso aqui não é diferente. Dustin Hoffman rouba a cena e não tem mais para ninguém, o cara arrepia e dá o melhor de si a todo momento. Meryl Streep aparece pouco, mas sempre fazendo-se parecer entregando mais uma de suas incontáveis atuações que só a fazem merecer ainda mais o prestigio. Kramer vs. Kramer é um drama familiar muito bom e que mesmo com falhas na direção entrega um final marcante em todos os sentidos.
$9.99 vai além da animação convencional, mesmo que não desenvolva seu roteiro para além do básico o resultado final é uma exótico trama com personagens e situações que te deixaram vidrados em tela. O mais notável aspecto da animação é sua estética que ao invés de causar estranheza acaba o dando sua personalidade. A trama consegue atiçar logos nos primeiros minutos com uma facilidade como poucas outras animações fora do firmado estilo desse gênero conseguem, porém se consegue esse efeito, não consegue o manter por toda sua duração. A criatividade é notável em alguns momentos, mas em outros o roteiro se beneficia com a proposta e inseri cenas vazias que podem parecer que é para o desenvolvimento da trama, mas no final é uma encheção de linguiça e nada mais.
Por fim, é uma animação que vale sim muito a pena a assistida, pois mesmo entregando apenas o básico ainda é um bom entretenimento.
O Guarda-Costas exalta Whitney Houston e esquece do mais importante, do roteiro. Um dos romances mais clichês (o pior de tudo é que foi mal usado) e com cenas que chegam a dar vergonha alheia de tão jogadas sem nenhum porque durante o longa e quando o assunto é drama a coisa só piora. Whitney Houston é sim a melhor coisa do filme e mesmo não tendo uma grande atuação chega a ser melhor que a atuação de Kevin Costner que aqui é tão expressivo quanto uma porta.
The Green Knight perde o interesse logo nos seus primeiros minutos e passa as duas horas seguintes tentando retoma-lo, mas a única coisa que consegue é um enredo que entrega pouco conteúdo, porém uma bela de um fotografia. Quando assisti ao trailer já gostei de imediato e quando descobri que era da A24 ai que minha espectativa foi as alturas e é ai que se encontra meu erro, se não fosse por essa espectativa que os filmes dessa produtora carregam, talvez minha experiêcia teria sido bem melhor. Gostei de algumas cenas, porém não ao ponto de me convencer a dar uma nota maior e acho o final de um esplendor único que faz valer o falta de um melhor desenvolvimento. O tempo de duração mesmo que "longo" passou rápido demais e pareceu complicar ainda mais o desenvolvimento do enredo, pois no final não conhecemos quase nada do protagonista( o que pode ter funcionado no livro, mas não aqui) o que é de estrema importância para que a trama seja efetiva. Por fim, é um filme que vale mais pela experiência cinematográfica que mesmo que pouco desenvolvida ainda sim é única.
O Escaravelho do Diabo entrega o que pode com o seu baixo orçamento. É um filmes tecnicamente simples, porém que consegue entregar um resultado satisfatório no final. As atuações são ok, os diálogos são a melhor coisa do filme de longe.
A Carruagem de Ouro te pega de surpresa com uma trama que a primeira vista parece despretensiosa e acaba se tornando uma das mais gostosas comédias que um dia você assistiu. Não há grandes atuações nem grandes cenas, porém é através das cenas caricatas que o filme consegue prender e divertir sem que se torne clichê nem caricato de mais.
Considerado um dos maiores romances do cinema City Lights pode não ser o melhor trabalho de Chaplin, porém como toda sua biografia que não decepcionam em nenhum momento aqui ele entrega um romance simplista, mas que arranca sorrisos de quem assiste com uma facilidade de dar inveja e o que falar daquele final? De longe um dos mais belos do gênero.
Se os romances atuais não são lá essas coisas os mais antigos acabam se tornando uma ótima opção, pois além de sobreviverem ao tempo ainda carregam com si o mais puro cinema que há por ai. It Happened One Night é um daqueles romances que te pegam de surpresa e quando vê já está tão absorto a trama que se esquece de qualquer outra coisa a não ser do casal em tela que alias entrega uma química como poucos conseguem.
Se a curiosidade foi grande o tombo causado pela decepção foi ainda maior. Pig é um filme que engana quem assiste com um plano de fundo filosófico, mas que na realidade só é uma maneira de esconder a falta de direção e conteúdo do filme. No final só vale a pena pelo Nicolas e sendo bem honesto acho que se não fosse por ele está nesse filme nem assistivél.
Sustentar um filme com mais de 2 horas e meia só com diálogos e entregando pouca ação é para poucos e Tarantino parece brincar com seu roteiro como se fosse brincadeira de criança. Jackie Brown é um filme cheio de plot twist que não tornam a trama cansativa e os personagens são tão bem escritos e inseridos na trama quanto os diálogos que deixam a impressão de naturalidade ao longa e o tornando ainda mais gostoso de assistir. Um filme para esquecer do mundo lá fora e se deleitar com um enredo que prende a atenção do inicio ao fim.
Extraordinary Tales é diferente de tudo que as outras animações entregam, seja pelo jeito que conta sua trama ou pela animação deslumbrante e nada convencional, além de uma narrativa tão prazerosa quanto poética.
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraÉ difícil ver beleza na vida de Amy se não através de suas músicas, e essas últimas são a prova de que dentro de toda aquela auto destruição havia um anjo. Possivelmente nunca, haverá alguém com Amy que encontrou na música um jeito de se expressar e de silenciar o vazio que tinha dentro de si. Como fã cego da cantora posso dizer que foi difícil assistir sem querer abraçá-la a cada cena, o documentário não passa pano para as atitudes dela e expõe literalmente tudo de imperfeito na vida turbulenta da mesma. Um documentário cru, porém sem perder seu objetivo que é homenagear uma das ou até a maior cantora que já existiu. Não tem como terminar sem aquele sentimento de vazio por não podermos ouvir novas músicas ou assistir mesmo que pela tv aquele sorriso inesquecível dela.
Para Sama
4.5 109Desconfortável e desolador! São uma hora e meia que "resume" a vida curta, mas tão marcante de Sama. Waad Al-Kateab pode ter feito esse documentário para a filha, mas acabou por se tornar uma homenagem a todos que faleceram e aqueles marcados por esta. Não há como terminar esse documentário sem ser tocado pelas incontáveis histórias durante sua exibição. Cenas pesadas e cruas como de fato foram para quem as presenciou. Um relato pessoal, mas que acaba por dar voz a tantas outras não ouvidas.
Escape Room 2: Tensão Máxima
2.8 356É inegável que o primeiro mesmo com seus defeitos entregou entretenimento e um bom passatempo e é inegável também que essa continuação além de desnecessária, é também o pior jeito de matar (sim) e não passar o tempo. Não há nada que faça quem assiste se conectar com os personagens, até mesmo os já conhecidos e ao contrário do outro aqui cada morte foi como assistir um figurante de um filme de guerra morrer, pois, tem o mesmo efeito. Não nos importamos com ninguém do início ao filme e as escolhas que a protagonista toma no final é tão questionável como a justificativa para essa sequência e parecer vir mais uma. Por fim, 'Escape room 2' é uma continuação feita com desleixo e que acaba com o pouco de mérito que o primeiro tinha.
A Casa Sombria
3.3 394 Assista AgoraEstá cada vez tão raro encontrar um terror/suspense decente que quando você se depara com um a surpresa é tão grande que quando termina bem aquele gosto amargo, porque sabe que vai demorar muito tempo a encontrar um que tenha mesmo efeito. Confesso que só assisti pelo pôster que me chamou atenção e foi a melhor coisa que eu fiz. Me surpreendi mesmo sendo um enredo que muitos outros já trouxeram, porém, alguns conseguem usar o básico e fazer algo grandioso disso e é exatamente o que acontece aqui.
Se o começo parece mais do mesmo a tensão criada a partir dos primeiros minutos é de deixar até o indivíduo com déficit de atenção mais grave grudado a tela. A atuação de Rebecca Hall consegue calar a boca de quem um dia ousou dizer que a mesma não tinha talento. Que atuação! Na minha visão já é um dos melhores filmes de 2020 (o que eu não esperava).
Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
4.3 497 Assista AgoraFoi a primeira vez de que posso me lembrar que um clássico me hipnotizou tão rápido como esse o que é uma pena, porque se o primeiro ato é de uma perfeição que poucos outros conseguiram realizar o segundo e o terceiro são de uma queda brusca na qualidade do filme que só não é mais acentuada por causa das atuações que prendem sem muito esforço. É um filme que se constrói muito bem em cima de seus diálogos no início, mas que a partir dos mesmos se perde em uma trama que se torna cansativa e até decepcionante.
Free Guy - Assumindo o Controle
3.5 578 Assista AgoraDuas coisas que podemos tirar desse filme é que o amor sim, transcende o tempo e o espaço e que Ryan Reynolds não atuou em nenhum momento do filme o que só o fez ficar ainda melhor. Free Guy é uma mistura tão bem feita que mesmo a quantidade enorme de clichês não o deixam maçante. O romance que toma forma do nada pode parecer sem fundamento e uma péssima escolha de roteiro, mas no final tudo se encaixa e de forma positiva. OS efeitos estão ótimos e a crítica social foi muito bem inserida que pode passar despercebida por alguns (pelos menos os que tem sério déficit de atenção). No mais, é um ótimo divertimento que surpreende às vezes e não decepciona nunca.
Crepúsculo dos Deuses
4.5 794 Assista AgoraBilly Wilder sabe como entregar um final que só eleva ainda mais sua obra e aqui ele consegue a maestria de criar umas das maiores cenas do cinema e tudo isso com uma simplicidade e serenidade que só faz ficar ainda mais notável seu amor por cinema. Se William Holden é o protagonista quem rouba a cena é Gloria Swanson que entrega uma atuação em que o único efeito é o arrepio em cada cena que aparece. O drama em minha visão, mesmo sendo simplista é tão bem dirigido e atuado que qualquer ponto negativo me passou despercebido. Gostei de como a direção foi aumentando o ritmo do enredo e assim também sua intensidade, tornando o efeito que o final proporciona de uma impecabilidade surreal. Um clássico que merece o título e pelo visto o terá por um longo tempo.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraM. Night Shyamalan parece não saber o que fazer para entregar algo bom em seus filmes, tanto que sua última obra dividiu opiniões e aqui a história não é diferente. Old entrega uma das premissas mais atraentes que já vi, porém, se perde com diálogos em que alguns momentos saem bem artificiais, além da direção não saber muito que caminho tomar porque o roteirinho que não sai do básico. A tensão é bem construída em sua maior parte e as atuações, a meu ver, entregam o que foi pedido. De mais, é um filme que vale ser assistido pela experiência que o mesmo provoca, mas sem muitas expectativas.
Infâmia
4.4 300O ano era 1961 e William Wyler entregava mais um grande filme que só ficou melhor com o tempo(algo que seus filmes conseguiram com maestria). Com um enredo que parece que não sairá do básico nos primeiros minutos o que foi entregue durante sua duração foi uma sucessão de cenas marcantes tão bem dirigidas e atuadas que faz o filme ficar melhor e, em simultâneo, ainda mais pesado e com aquela sensação desconfortável que precede toda tragédia e quando está de fato toma forma o filme tem seu ápice. Fez história em seu lançamento e continua sendo um grande marco do cinema e provavelmente será por anos e mais anos.
A Paixão de Cristo
3.7 1,2K Assista AgoraA Paixão de Cristo leva a artificialidade a outro patamar e entrega uma das maiores decepções cinematográficas que já assisti. É surpresa esse ser o filme mais lembrado quando o assunto seja adaptação da passagem de cristo na terra ( não que os outros seja melhores),o filme não entrega emoção nenhuma e se entrega é o desconforto pelo excesso de cenas de violência. Os diálogos retirados da bíblia deixam a experiência ainda mais maçante. No fim não tenho nada a dizer de bom desse filme de tão meia boca foi este para mim.
Kate
3.3 301 Assista AgoraComparado com os filmes de John Wick esse é um vislumbre do que pode dar certo se a netflix desenvolver melhor seus projetos, pois mesmo aqui não tendo originalidade alguma acabou funcionando e se o roteiro tivesse ido além do básico o resultado final poderia ter sido além do que foi entregue. Kate é raso e previsível, tão previsível que nos primeiros minutos você já sabe quem é o vilão e como tudo irá terminar, porém a atuação de Mary Elizabeth Winstead prende quem assiste, algo que as cenas de ação também fazem com perfeição. No mais, é um filme que mostra que a netflix tem sim um caminho para criar conteúdo de qualidade, porque dinheiro é o que mais tem.
Salve Satanás?
3.8 30Se você não terminar o documentário simpatizando com a causa, pelo menos verá que satanismo não é nem um pouco o que você esperava, muito pelo contrário as vezes você até é sem saber. Hail Satan é leve, sério quando deve ser e ainda estranhamente engraçado tudo isso graças a direção que soube transmitir o assunto de forma tão suave que faz os insultos dos não simpatizantes parecerem nada e é o que são no final das contas.
Maligno
3.3 1,2KJames Wan mostrando que não segue um estilo apenas, esse é de longe o filme mais diferente dele, o que não quer dizer que seja o melhor. Se não fosse pelo plot twist no ato final(um pouco previsível, diga-se de passagem) o filme seria uma perda de tempo. A construção é lenta e bem básica e só mostra fôlego entregando boas ideias no final, tudo que foi feito e estabelecido antes foi uma encheção de linguiça. Os personagens são artificiais (tirando o vilão do filme e até podemos colocar a protagonista aí), assim como os diálogos. No final só vale pelas cenas muito bem dirigidas de ação porque de suspende o filme passa longe de entregar.
Kramer vs. Kramer
4.1 546 Assista AgoraQuando o roteiro é bom nem mesmo alguns deslizes cometidos pelo diretor afeta o resultado final, e esse filme tem um dos melhores roteiros que eu já vi. Dramas familiares são um prato cheio seja para atuações ou para o roteiros com uma carga dramática bem equilibrada e pontual e o caso aqui não é diferente. Dustin Hoffman rouba a cena e não tem mais para ninguém, o cara arrepia e dá o melhor de si a todo momento. Meryl Streep aparece pouco, mas sempre fazendo-se parecer entregando mais uma de suas incontáveis atuações que só a fazem merecer ainda mais o prestigio. Kramer vs. Kramer é um drama familiar muito bom e que mesmo com falhas na direção entrega um final marcante em todos os sentidos.
$9.99
3.9 42$9.99 vai além da animação convencional, mesmo que não desenvolva seu roteiro para além do básico o resultado final é uma exótico trama com personagens e situações que te deixaram vidrados em tela. O mais notável aspecto da animação é sua estética que ao invés de causar estranheza acaba o dando sua personalidade. A trama consegue atiçar logos nos primeiros minutos com uma facilidade como poucas outras animações fora do firmado estilo desse gênero conseguem, porém se consegue esse efeito, não consegue o manter por toda sua duração. A criatividade é notável em alguns momentos, mas em outros o roteiro se beneficia com a proposta e inseri cenas vazias que podem parecer que é para o desenvolvimento da trama, mas no final é uma encheção de linguiça e nada mais.
Por fim, é uma animação que vale sim muito a pena a assistida, pois mesmo entregando apenas o básico ainda é um bom entretenimento.
O Guarda-Costas
3.4 698 Assista AgoraO Guarda-Costas exalta Whitney Houston e esquece do mais importante, do roteiro. Um dos romances mais clichês (o pior de tudo é que foi mal usado) e com cenas que chegam a dar vergonha alheia de tão jogadas sem nenhum porque durante o longa e quando o assunto é drama a coisa só piora. Whitney Houston é sim a melhor coisa do filme e mesmo não tendo uma grande atuação chega a ser melhor que a atuação de Kevin Costner que aqui é tão expressivo quanto uma porta.
A Lenda do Cavaleiro Verde
3.6 474 Assista AgoraThe Green Knight perde o interesse logo nos seus primeiros minutos e passa as duas horas seguintes tentando retoma-lo, mas a única coisa que consegue é um enredo que entrega pouco conteúdo, porém uma bela de um fotografia. Quando assisti ao trailer já gostei de imediato e quando descobri que era da A24 ai que minha espectativa foi as alturas e é ai que se encontra meu erro, se não fosse por essa espectativa que os filmes dessa produtora carregam, talvez minha experiêcia teria sido bem melhor. Gostei de algumas cenas, porém não ao ponto de me convencer a dar uma nota maior e acho o final de um esplendor único que faz valer o falta de um melhor desenvolvimento. O tempo de duração mesmo que "longo" passou rápido demais e pareceu complicar ainda mais o desenvolvimento do enredo, pois no final não conhecemos quase nada do protagonista( o que pode ter funcionado no livro, mas não aqui) o que é de estrema importância para que a trama seja efetiva. Por fim, é um filme que vale mais pela experiência cinematográfica que mesmo que pouco desenvolvida ainda sim é única.
O Escaravelho do Diabo
2.6 335O Escaravelho do Diabo entrega o que pode com o seu baixo orçamento. É um filmes tecnicamente simples, porém que consegue entregar um resultado satisfatório no final. As atuações são ok, os diálogos são a melhor coisa do filme de longe.
A Carruagem de Ouro
3.8 17A Carruagem de Ouro te pega de surpresa com uma trama que a primeira vista parece despretensiosa e acaba se tornando uma das mais gostosas comédias que um dia você assistiu. Não há grandes atuações nem grandes cenas, porém é através das cenas caricatas que o filme consegue prender e divertir sem que se torne clichê nem caricato de mais.
Luzes da Cidade
4.6 622 Assista AgoraConsiderado um dos maiores romances do cinema City Lights pode não ser o melhor trabalho de Chaplin, porém como toda sua biografia que não decepcionam em nenhum momento aqui ele entrega um romance simplista, mas que arranca sorrisos de quem assiste com uma facilidade de dar inveja e o que falar daquele final? De longe um dos mais belos do gênero.
Aconteceu Naquela Noite
4.2 332 Assista AgoraSe os romances atuais não são lá essas coisas os mais antigos acabam se tornando uma ótima opção, pois além de sobreviverem ao tempo ainda carregam com si o mais puro cinema que há por ai. It Happened One Night é um daqueles romances que te pegam de surpresa e quando vê já está tão absorto a trama que se esquece de qualquer outra coisa a não ser do casal em tela que alias entrega uma química como poucos conseguem.
Pig: A Vingança
3.5 304Se a curiosidade foi grande o tombo causado pela decepção foi ainda maior. Pig é um filme que engana quem assiste com um plano de fundo filosófico, mas que na realidade só é uma maneira de esconder a falta de direção e conteúdo do filme. No final só vale a pena pelo Nicolas e sendo bem honesto acho que se não fosse por ele está nesse filme nem assistivél.
Jackie Brown
3.8 739 Assista AgoraSustentar um filme com mais de 2 horas e meia só com diálogos e entregando pouca ação é para poucos e Tarantino parece brincar com seu roteiro como se fosse brincadeira de criança. Jackie Brown é um filme cheio de plot twist que não tornam a trama cansativa e os personagens são tão bem escritos e inseridos na trama quanto os diálogos que deixam a impressão de naturalidade ao longa e o tornando ainda mais gostoso de assistir. Um filme para esquecer do mundo lá fora e se deleitar com um enredo que prende a atenção do inicio ao fim.
Contos Extraordinários
3.8 30Extraordinary Tales é diferente de tudo que as outras animações entregam, seja pelo jeito que conta sua trama ou pela animação deslumbrante e nada convencional, além de uma narrativa tão prazerosa quanto poética.