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Bette Davis

Nomes Alternativos: Ruth Elizabeth Davis

2570Número de Fãs

Nascimento: 5 de Abril de 1908 (81 years)

Falecimento: 6 de Outubro de 1989

Lowell, Massachussets - Estados Unidos da América

Bette Davis, foi uma atriz americana. Numa novata Hollywood que endeusava somente a beleza da mulher, Davis provou que o talento vinha em primeiro lugar. Em 1999, Davis ficou em segundo lugar, na lista das 50 maiores lendas da era de ouro de Hollywood.

Com dois Oscar, duas estrelas na calçada fama, ela trabalhou em mais de cento e vinte filmes, entre o cinema e a TV. Uma estrela corajosa, uma senhora atriz, uma grande estrela. O legado deixado em mais de 100 filmes protagonizados pela estrela é mais do que suficiente para atestar a maestria de uma das atrizes mais completas que Hollywood já viu.

Raras estrelas de Hollywood possuíam grande talento, coragem pra enfrentar os poderosos estúdios da época, e personalidade forte. E raríssimas alcançaram o estrelato sem ajuda dos requisitos formais da época: beleza física e glamour. Bette Davis foi uma delas. Sua aparência - olhos saltados, boca muita pequena, uma sinceridade chocante, até mesmo para os dias de hoje, o modo de andar quase de leoa, e o falar de palavras cortadas - parecia condená-la a viver sempre em papeis menores. Mas, por incrível que pareça, isso não se tornou uma barreira para ela.

Bette podia não ser um modelo de beleza, mas seu temperamento forte e combativo (''uma guerreira'', na definição de Humphrey Bogart),abriu-lhe caminho em Hollywood.

Bette sabia dar vida e emoção as suas personagens. Ela desmoralizou a antiga crença de que atores de teatro eram superiores a seus colegas do cinema, E foi das primeiras a provar que era possível e conveniente escolher os próprios filmes e dirigir a própria carreira. Sem ela, o cinema não seria o que é hoje.

Ela também foi a primeira mulher a receber um Lifetime Achievement Award ("Premio de Contribuição em Vida"), do American Film Institute.

Possui duas estrelas na Calçada da Fama, uma referente ao seu trabalho no cinema e outra referente ao seu trabalho na televisão. Elas estão localizadas em 6225 Hollywood Boulevard e 6233 Hollywood Boulevard.

Após alguns anos trabalhando no teatro, Davis mudou-se para Hollywood em 1930, onde interpretou papéis menores em cinco filmes da produtora Universal Studios. Em 1932, por influência do ator veterano George Arliss, seu antigo professor de interpretação, ela foi contratada pela Warner Bros., onde permaneceu até 1950, tornando-se uma das mais populares atrizes da época.

Primeira atriz a receber dez indicações ao Oscar, Davis foi vencedora de duas estatuetas, por ''Perigosa'' (1935) e ''Jezebel'' (1938). Ao lado do ator John Garfield, fundou e comandou a Hollywood Canteen, que angariava fundos e entretia soldados norte-americanos durante a segunda guerra mundial. Davis foi a primeira mulher a presidir a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

Após trabalhar em peças na Broadway, Davis mudou-se para Hollywood em 1930, onde obteve pouco êxito com papéis em produções da Universal Studios. Foi contratada pela Warner Bros em 1932, estabelecendo uma bem-sucedida carreira através de várias atuações aclamadas pela crítica. Em 1937 tentou se libertar do contrato e, apesar de ter perdido um processo contra a produtora que foi amplamente explorado pela mídia, atingiu o período de maior sucesso de sua carreira. Até o final dos anos 1940, Davis foi uma das mais célebres protagonistas do cinema americano, reconhecida por seu estilo forte e intenso. Ganhou uma reputação de perfeccionista muito combativa, sendo que embates com executivos dos estúdios, diretores de cinema e outras estrelas eram frequentemente noticiados pela mídia. Seu estilo franco, sua voz distinta e o cigarro sempre a mão contribuíram para a construção de uma imagem pública muito imitada e satirizada.

Após uma série de aparições em filmes pouco memoráveis, Davis convenceu os executivos da Warner Bros a emprestá-la a um estúdio rival, o RKO Pictures, para a produção de ''Escravos do Desejo/Of Human Bondage'', em 1934. O filme, uma adaptação do romance homônimo do britânico W. Somerset Maugham, estrelada por Leslie Howard, fez grande sucesso com a crítica. A revista Life escreveu que a Mildred Rogers de Davis talvez fosse "a melhor interpretação de uma atriz americana registrada em filme". Quando o trabalho não foi indicado ao Oscar, a atriz Norma Shearer iniciou uma campanha por sua nomeação. Pressionada, a academia alterou as regras para a votação do ano, permitindo que nomes não presentes nas cédulas como o de Bette Davis, por esse filme recebessem votos. Ainda assim, o Oscar de Melhor Atriz de 1934 foi entregue a Claudette Colbert, por Aconteceu Naquela Noite.

O primeiro grande papel de Bette na Warner, foi em ''A Barreira/Bordertown'' (1935), em que novamente fazia papel de malvada: a esposa do dono de um cassino que se apaixona pelo guarda-costas mexicano-americano do marido. Destaque para a cena do julgamento: Bette enlouquece ao perceber que fora rejeitada pelo amante e começa a gritar histericamente.

No ano seguinte, finalmente reconhecendo o potencial de Davis, a Warner Bros. Deu-lhe o papel principal em ''Perigosa/Dangerous''. Segundo o jornal The New York Times, Davis estaria se tornando uma das mais interessantes atrizes do cinema, foi premiada pela primeira vez com o Oscar de Melhor Atriz.

Em 1936, Davis voltou a atuar ao lado de Leslie Howard e Humphrey Bogart em ''A Floresta Petrificada/The Petrified Forest''. Apesar do sucesso do filme, Davis voltou a ser usada em produções que ela julgava medíocres, como ''Satã Encontrou uma Dama/Satan Met a Lady''.

Convencida de que sua carreira estava sendo prejudicada, Davis abandonou a Warner Bros antes do término de seu contrato, planejando atuar em dois filmes na Inglaterra. O caso foi levado à corte judicial inglesa que decidiu que a atriz deveria honrar seu contrato com a empresa.

Eventualmente, Davis levou seu caso ao tribunal na Grã-Bretanha, na esperança de sair de seu contrato. Mais tarde, ela lembrou a declaração de abertura do advogado que representa a Warner Bros, Patrick Hastings, na qual ele instou o tribunal a "chegar à conclusão de que esta é uma jovem travessa e que o que ela quer é mais dinheiro". Ele zombou da descrição de Davis de seu contrato como "escravidão", afirmando, incorretamente, que ela estava recebendo US$ 1.350 por semana. Ele comentou: "Se alguém quiser me colocar em servidão perpétua com base nessa remuneração, eu me prepararei para considerá-la". A imprensa britânica ofereceu pouco apoio a Davis e a retratou como paga em excesso e ingrata.

Davis explicou seu ponto de vista a um jornalista: "Eu sabia que, se continuasse a aparecer em filmes mais medíocres, não teria nenhuma carreira pela qual valesse a pena lutar". Seu advogado apresentou as queixas – que ela poderia ser suspensa sem remuneração por recusar um papel, com o período de suspensão adicionado ao seu contrato, e poderia ser chamada a desempenhar qualquer papel dentro de suas habilidades, independentemente de suas crenças pessoais, sendo obrigada a apoiar um partido político contra suas ideologias, e que sua imagem e semelhança poderiam ser exibidas de qualquer maneira considerada aplicável pelo estúdio. Jack Warner testemunhou, e foi perguntado: "Qualquer papel que você escolha chamar para ela interpretar, se ela acha que pode interpretá-lo, seja desagradável e barato, ela tem que interpretá-lo?". Warner respondeu: "Sim, ela deve interpretá-lo". Davis perdeu o caso, e voltou para Hollywood, endividada e sem renda, para retomar a carreira. Mas abriu as portas para outros atores, até então nem ator, diretor, atriz, comprou uma briga com um grande estúdio, Olivia de Havilland, montou um caso semelhante em 1943, e venceu. Décadas depois Scarlett Johansson, processou a Disney; Bette mais uma vez fez história em Hollywood.

Ao contrário do que se poderia imaginar, a briga judicial terminou por beneficiar Davis, que passou a ser vista com mais respeito pelo presidente da Warner Bros, Jack Warner. Em 1937, Davis estrelou ''Mulher Marcada/Marked Woman'' ao lado de Humphrey Bogart. A produção foi baseada no caso real de Charles "Lucky" Luciano, mafioso levado à justiça graças ao testemunho de um grupo de prostitutas. E rendeu a Davis novos elogios da crítica; e o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza.

Outro sucesso desse ano foi ''Talhado Para Campeão/Kid Galahad'', e deu a ela o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza, e o filme concorreu para melhor filme.

Em 1938, Bette Davis interpretou um dos papéis que mais marcariam sua carreira, Julie Marsden, em ''Jezebel''. Durante as filmagens, Davis iniciou um conturbado relacionamento com o diretor William Wyler. Posteriormente, ela admitiria que Wyler foi "o grande amor de minha vida". Pelo filme, Bette Davis recebeu seu segundo Oscar de Melhor Atriz.

Ela passaria a figurar entre as dez estrelas mais bem pagas de Hollywood e seria indicada ao Oscar de Melhor Atriz por cinco anos consecutivos, um recorde só igualado por Greer Garson.

No ano seguinte, Davis estrelou quatro produções de grande sucesso. Por sua interpretação como a herdeira fadada à morte em ''Vitória Amarga/Dark Victory'', foi indicada pela terceira vez ao Oscar de Melhor Atriz. Davis mais tarde diria que este era seu filme favorito entre os que protagonizou. A atriz sentia-se particularmente orgulhosa por ter convencido Jack Warner, que não acreditava que uma história mórbida pudesse ter sucesso, a investir na produção. No meses seguintes, ela apareceu em outros sucessos ''Eu Soube Amar/The Old Maid'' & ''Juarez', além de ''Meu Reino por um Amor/The Private Lives of Elizabeth and Essex''. Neste último, seu primeiro filme colorido, Davis interpretou pela primeira vez a Rainha Elizabeth I.

Nesta época, Davis era a atriz que mais dava lucro a Warner Brothers. Em 1940 ela estreou dois filmes: ''Tudo Isto e o Céu Também/All This and Heaven Too'', que naquele momento se tornou o seu filme mais lucrativo, e ''A Carta/The Letter'', considerado o melhor filme do ano pelo jornal Hollywood Reporter. Por este último trabalho, uma personagem adúltera e assassina, Bette Davis, foi novamente indicada ao Oscar de Melhor Atriz. Bette mostrou mais uma vez sua versatilidade em um papel de meiga e boazinha no outro uma megera. Neste mesmo ano, ela se casaria com Arthur Farnsworth.

No ano seguinte, Davis se tornaria a primeira mulher presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, mas antagonizou com membros do comitê por suas propostas radicais. Com a iminência da guerra na Europa, Davis propôs que a cerimônia do Oscar não fosse mais um banquete e sim em um teatro com entradas cobradas para colaborar com fundos de ajuda aos britânicos. Com a desaprovação e resistência do comitê, Davis renunciou ao cargo de presidente. Substituída por Jean Hersholt, ele acabou fazendo as mudanças que ela havia proposto anteriormente.

Ainda em 1941, Bette Davis seria dirigida por William Wyler em ''Pérfida/The Little Foxes'', que lhe rendeu mais uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz, e um sucesso de público e crítica. Depois deste filme ela e o diretor jamais trabalhariam juntos novamente. Neste mesmo ano ganhou Golden Apple Awards e o National Board of Review, USA. Nesse mesmo ano fez ''A Grande Mentira/The Great Lie'', com George Brent. Foi um filme que ela agradou a todos, é foi um sucesso.

Foi indicada ao Oscar em cinco anos consecutivos, de 1938 a 1942, sendo a atual recordista de indicações seguidas ao lado de Greer Garson.

Em 1942, filmou ''Estranha Passageira/Now, Voyager''. Quando foi convidada a fazer parte do elenco, inicialmente não demonstrou muito interesse, porém o produtor Hal B. Wallis argumentou que a audiência feminina precisava de dramas românticos para distraí-las da realidade da vida. O filme se tornou um dos mais conhecidos personagens "femininos" de sua carreira e lhe valeu mais uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz. Em uma das cenas mais imitadas do filme, Paul Henreid, acende dois cigarros enquanto olha nos olhos de Davis e passa um para ela. Críticos de cinema elogiaram Davis por sua atuação, com a National Board of Review comentando que ela deu ao filme "uma dignidade não totalmente garantida pelo roteiro".

Após o ataque a Pearl Harbor, Davis passou os primeiros meses de 1942 vendendo títulos de guerra. Depois que Jack Warner criticou sua tendência de persuadir as multidões a comprar, ela o lembrou de que seu público respondia mais fortemente às suas performances de "vadia". Ela vendeu US$ 2 milhões em títulos em dois dias, bem como uma foto sua em "Jezebel" por US$ 250.000. Também se apresentou para regimentos de pessoas negras, como a única integrante branca de uma trupe de atuação formada por Hattie McDaniel, e que incluía Lena Horne e Ethel Waters

Em 1944, Davis filmou ''Vaidosa/Mr. Skeffington''; foi novamente indicada ao Oscar de Melhor Atriz, e foi um sucesso.

Em 1950, Davis filmou o clássico cult ''A Malvada/All About Eve'', cujo roteiro descreveu como o melhor que já tinha lido em sua vida. O filme foi co-estrelado pela atriz Anne Baxter. Durante o filme, Davis conheceu e começou um romance com ator Gary Merrill com quem se casaria logo depois. Pelo filme, Davis foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, mas não ganhou. Porém ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes, o Italian National Syndicate of Film Journalists; o New York Film Critics Circle Awards; todos por este trabalho. No mesmo ano, Davis se divorciou oficialmente de William Sherry e dias depois se casou com Gary Merrill. Com o consentimento de Sherry, Merrill adotou Barbara. E logo após o dois adotaram uma menina chamada Margot.

Em 1952, Davis seria novamente indicada ao Oscar e Melhor Atriz, por sua atuação em ''Lágrimas Amargas/The Star''. No mesmo ano, Davis e Merrill adotaram mais uma criança, um menino chamado Michael. Davis foi operada de osteomielite. Margot, sua filha adotiva, foi diagnosticada com lesões cerebrais e foi internada em uma instituição caríssima, Bette trabalhou mais uma vez como uma louca tanto no teatro como no cinema, para pagar todos os custos.

Em 1961, ela atuou junto a Glenn Ford e Ann-Margret, no filme de Frank Capra, ''Dama por um Dia/A Pocketful of Miracles'', o filme teve três indicações ao Oscar e Davis foi indicada ao Golden Globes, USA .

Em 1962, apareceu no filme que deu o que falar ''O que Terá Acontecido a Baby Jane?/What Ever Happened to Baby Jane?'', junto a sua rival Joan Crawford, um filme de terror dirigido por Robert Aldrich pelo qual, Davis recebeu sua última indicação ao Oscar de Melhor Atriz e novamente recebeu o Golden Apple Awards, ela concorreu na mesma categoria no BAFTA Awards; Golden Globes, USA; e no Laurel Awards, vencendo o Photoplay Awards. Ela negociou um acordo que lhe pagaria 10% dos lucros brutos mundiais, além de seu salário. O filme se tornou um dos grandes sucessos do ano.

Incrível! Bette publica um anuncio pedindo emprego em Hollywood!

''Mãe de três – 10, 11 e 15 – divorciada. Americana. Trinta anos de experiência como atriz em filmes. Ainda móvel, e mais afável do que os rumores diziam. Quer um emprego estável em Hollywood (Teve Broadway)". Davis disse que foi uma piada, e ela sustentou seu retorno ao longo de vários anos.

O diretor Robert Aldrich chamou Davis para atuar em 1964 no filme ''Com a Maldade na Alma/Hush… Hush, Sweet Charlotte'' pensando em reunir Davis e Crawford novamente no elenco. Mas Crawford recusou alegando doença e foi substituída por Olivia de Havilland, de quem Davis era amiga, o que fez com que pelo menos as filmagens deste fossem feitas em clima de paz. O filme fez um considerável sucesso e chamou atenção por seu elenco de veteranos. Por este filme ela ganhou o Laurel Awards de Melhor Atriz.

No final da década de 1960, Davis ainda fez ''Nas Garras do Ódio/The Nanny'' em 1965, e ''O Aniversário/The Anniversary''', em 1968, ambos sem muito sucesso.

No começo dos anos 1970, Davis foi convidada a aparecer no palco no Great Ladies of the American Cinema. Em cinco sucessivas noites, uma diferente estrela de cinema discutia sua carreira e respondia questões do público. Outras atrizes convidadas foram Myrna Loy, Rosalind Russell, Lana Turner e Joan Crawford.

Em 1974 recebeu o prêmio pelo conjunto da obra o Cecil B. DeMille Award. Apareceu no palco na produção Miss Moffat, uma adaptação musical de The Corn is Green. Filmou como (coadjuvante/secundária) no filme ''A Mansão Macabra/Burnt Offerings''. em 1976. Mas entrou em colisão com Karen Black, mesmo assim levou um prêmio no Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films, USA.

Em 1977, Davis tornou-se a primeira mulher a receber do American Film Institute (Instituto de Cinema Norte-Americano) o prêmio por sua obra. Após o prêmio, recebeu várias propostas de trabalho.

Em 1978, atuou na minissérie para televisão, ''As Possuídas do Diabo/The Dark Secret of Harvest Home'', e no cinema fez o sucesso ''Morte Sobre o Nilo/Death on the Nile'', premiado com o Oscar, baseado no livro de mistério de Agatha Christie. Em 1979 ganhou o Emmy (o Oscar da TV), por sua atuação no filme para televisão ''Duas Estranhas - História de Mãe e Filha/Strangers: The Story of a Mother and Daughter''; foi ainda indicada mais três vezes ao Emmy.

Também desempenhou papéis coadjuvantes nos filmes da Disney, para o cinema "Perigo na Montanha Enfeitiçada" (1978) e "Mistério no Bosque" (1980).

Seu nome começou a ficar mais conhecido entre os mais jovens da época, após Kim Carnes fazer sucesso mundial com a canção Bette Davis Eyes, em 1981.

Ela continuou aparecendo na televisão, como na minissérie ''Quando Dezembro Chegar/Family Reunion'' de 1981, no qual pode contracenar com seu neto J. Ashley Hyman. Também apareceu no filme televisivo ''Um Piano Para Mrs. Cimino/A Piano for Mrs. Cimino'' de 1982, por este ganhou um prêmio no festival de Monte-Carlo.

Em 1986 Davis apareceu num filme para televisão chamado ''Num Certo Domingo/As Summers Die'', onde roubou todas as cenas e para o cinema em 1987, fez ''Baleias de Agosto/The Whales of August'', onde recebeu elogios por parte da crítica, numa grande atuação, com um crítico escrevendo: "Bette rasteja pela tela como uma velha vespa irritada em uma vidraça, rosnando, cambaleando, se contorcendo - uma sinfonia de sinapses erradas". Davis tornou-se uma homenageada dos Prêmios Kennedy por sua contribuição para filmes em 1987. Seu último filme foi ''A Madrasta/Wicked Stepmother'', de 1989.

Ainda em 1989, em viagem à Espanha para ser homenageada no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, Davis teve problemas de saúde. Debilitada para fazer uma longa viagem de volta aos Estados Unidos, Davis viajou até a França onde foi internada no hospital americano de Neuilly-sur-Seine. Ela morreu no dia 6 de outubro e, em sua sepultura está escrito: ''Ela fez do jeito mais difícil./She did it the hard way''.

Após a sua morte o diretor Steven Spielberg comprou os dois Oscar ganhos por Bette Davis em leilões ocorridos, entregando ambas as estatuetas para que ficassem aos cuidados da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

Cônjuges: Gary Merrill (de 1950 a 1960), William Grant Sherry (de 1945 a 1950), Arthur Farnsworth (de 1940 a 1943), Harmon Nelson (de 1932 a 1938)
Filhos: B. D. Hyman, Margot Merrill, Michael Merrill

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